Sob Lula e Marina, Acre registra o menor índice de queimadas dos últimos 6 anos

Esse foi a menor dos últimos 6 anos. Dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

O primeiro ano do Governo Lula foi marcado por uma redução brusca no número de focos de queimadas no Acre. De acordo com o painel de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), levantados pelo ContilNet, a redução foi de 44,5% no estado.

Só em 2022, último ano do governo Bolsonaro, foram registrados de janeiro a dezembro, 11.840 focos de queimadas, um dos maiores índices já vistos no estado. Já em 2023, no mesmo período, o número despencou para 6.562 focos. Esse foi a menor dos últimos 6 anos, quando em 2017, o Acre atingiu 6295 focos.

Após 6 anos, esse é o menor índice registrado no Acre/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Em dezembro, por exemplo, a redução foi a maior se levar em consideração o levantamento mensal. De 1º a 31 de dezembro de 2023 foi de quatro focos, sendo que em 2022, no mesmo período, foram quantificados apenas quatro, uma diminuição de 56%.

A redução dos focos de queimadas foi uma das prioridades da ministra Marina Silva, que em outubro do ano passado, explicou que o governo federal havia mobilizado brigadistas para conter o fogo na região Amazônica, onde engloba o Acre.

“O principal vetor das queimadas é desmatamento, não existe fogo natural na Amazônia. O fogo ou é feito propositalmente por criminosos, ou é a transformação da cobertura vegetal para determinados usos e depois o ateamento do fogo”, disse a ministra durante coletiva.

Em relação ao governo do Estado, a Secretaria de Meio Ambiente explicou que em 2023 criou uma Sala de Situação; seguido do Decreto de Emergência Ambiental; Força-Tarefa pela Proteção Ambiental; Rede de Governança Ambiental; Plano de Prevenção, Controle do Desmatamento e Queimadas do Estado do Acre (PPCDQ-AC); Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa do Acre (Peveg); Comitê de Seca Prolongada; e a ação Limpa Rio Acre. Todas essas foram alternativas estabelecidas para conter o avanço das queimadas no Acre.

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