Após assembleia, professores percorreram as ruas de Epitaciolândia/Foto: cedida
Reunidos em assembleia nesta segunda-feira (15), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteac), professores e pessoal de apoio da Educação municipal de Epitaciolândia decidiram deflagrar, por tempo indeterminado, uma greve. A categoria acumula cinco anos de perdas salariais.
Além disso, as classes exigem a aprovação do Plano de Cargos e Carreira e Remuneração (PCCR) que se encontra na prefeitura, e depois será encaminhado à Câmara Municipal. “O PCCR, se aprovado, será uma grande conquista, pois recupera as perdas salariais,”, disse o vereador Carlos Portela (PPS), que acompanha as negociações.
Na manhã desta terça-feira (16), houve concentração no Sinteac e, em seguida, os manifestantes saíram em passeata pelas ruas de Epitaciolândia com a parada na prefeitura. Eles alegam que o piso que estão recebendo é de R$ 1.200,00 para professor de magistério e de R$ 594,00 para o apoio administrativo. O piso nacional hoje é quase o dobro: R$ 2.135.
“Um grande problema está por vir. A prefeitura se encontra inadimplente com relação a gastos com pessoal, ou seja, o gestor precisa obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que preconiza, em seu parágrafo único, que a despesa total com pessoal não pode exceder a 51.3% do limite da receita ”, explicou Portela.
