O homicídio aconteceu por volta das 02h30 da madrugada desta segunda-feira (15), na Rua Coríntias, no bairro Defesa Civil, parte alta de Rio Branco (AC).
Segundo informações obtidas no local, um homem identificado como Raicharles Lima de Sousa, de 34 anos, foi brutalmente assassinado a golpes de faca na mesma rua onde ele residia.
As investigações irão apontar se foi uma ou mais pessoas que mataram o ex-presidiário que estava em liberdade condicional, porém teria cortado o equipamento eletrônico e estava como foragido da justiça.
Raicharles foi morto com duas facadas no Tórax, antes de morrer, ele buscou socorro em uma residência próxima de sua casa. O morador do imóvel identificado como Vanderley, disse ter escutado gritos por volta das 02h30 da madrugada, porém, ele relatou que cria porcos e não se preocupou tanto, mesmo assim, ele teria saído para ver se algo estranho estava acontecendo, e se deparou com Raicharles deitado no quintal da sua casa, sangrando bastante. Nesse momento, ainda muito assustado, o dono da residência ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que enviou a viatura de suporte avançado (01), porém, quando os paramédicos chegaram ao local, a vítima já estava sem vida, e só puderam atestar o óbito de Raicharles.
A Polícia Militar foi informada, militares do terceiro batalhão foram ao local, colheram informações, realizaram buscas, mas nenhum suspeito foi localizado.
Policiais civis conversaram com testemunhas, pegaram informações e acionaram os profissionais do Instituto Médico Legal (IML), onde todos os trabalhos periciais foram feitos e o corpo da vítima foi recolhido e encaminhado para o IML de Rio Branco, onde deverá passar por necropsia e, posteriormente, será liberado para a família.
Populares relataram que Raicharles era uma pessoa com histórico de problemas, ele gostava de realizar furtos na região. Na frente da residência onde morreu, foi encontrada uma bicicleta, e os moradores não sabem informar se era da vítima ou se era um produto de furto.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) irá investigar o caso.