A acreana Marina Silva (Rede) foi homenageada na noite de terça-feira (16), na Câmara Municipal de Ribeirão Preto (SP), com o título de cidadã ribeirão-pretana. O que era para ser uma solenidade de homenagem e honrarias dispensadas a acreana terminou por ser uma noite de atos contra a ex-senadora pelo Acre e ex-ministra do Meio Ambiente.
É que integrantes do grupo Brasil Limpo ergueram faixas com acusações à Marina. Dentre as frases, os manifestantes questionavam, sobretudo, sua postura a respeito do desastre ecológico que atingiu Mariana (MG) em novembro do ano passado, com o rompimento de barragem da Samarco.
“Marina, o que você fez por Mariana?”, “Marina, Mariana chora sua ausência” eram algumas das frases que estampavam as faixas. Durante a homenagem, personalidades discursaram a favor e contra a acreana.
Dentre os que defenderam a acreana, estava o advogado Feres Sabino. Apesar de não ser do partido da ex-senadora, o advogado afirmou se sentia no dever de defendê-la. Ele disse que a democracia é um bom regime “mas é preciso obedecer algumas regras, especialmente neste recinto”.
Aparentemente, Marina não se abalou e, de acordo com a imprensa nacional, fez a sua defesa de forma serena. Em discurso, Marina afirmou que os manifestantes deveriam pesquisar em seu site as suas manifestações sobre o acidente. “Fui a primeira pessoa a tratar o desastre como crime e não como acidente”.
Ela conta que seu objetivo não era faturar politicamente, por isso, “não tem uma foto no meio da lama de Mariana”.