Sociedade da Neve: veja a comparação das fotos reais com o filme

O filme Sociedade da Neve, baseado em fatos reais, chegou ao topo das produções mais assistidas da Netflix

Foto colorida do filme A Sociedade da Neve - Metrópoles

Divulgação/ Netflix

Baseado em fatos reais, Sociedade da Neve vem conquistando os assinantes da Netflix e chegou ao topo dos filmes mais assistidos da plataforma de streaming. Em um post nas redes sociais, a empresa fez uma comparação entre as imagens reais e o que foi mostrado na produção.

“A atenção e o cuidado que a equipe de A Sociedade da Neve teve para recriar as fotos dos sobreviventes, tiradas por Antonio Vizintín ‘Tintín’”, legendou a Netflix. Veja a publicação aqui.

A Sociedade da Neve é o novo filme preferido da audiência da Netflix, e vem fazendo sucesso nas redes sociais. A produção do diretor J.A. Bayona é baseada em uma história real, a Tragédia dos Andes, acidente aéreo que aconteceu em 1972 e deixou apenas 16 de 45 tripulantes vivos.

De acordo com a revista Veja, 14 sobreviventes continuam vivos, na casa dos 70 anos. Principal figura da Tragédia dos Andes, Fernando Parrado — que perdeu a mãe e a irmã no acidente — investiu na carreira automobilística e chegou a disputar no Campeonato Europeu de Carros de Turismo.

Segundo Bayona, o objetivo era justamente dar voz àqueles que não voltaram da montanha para revalorizar a contribuição dos que não conseguiram sobreviver. É por isso que Numa, por sua história, personalidade, contribuição e por ter sido a última pessoa a morrer, foi o personagem escolhido para levar a história adiante.

Numa Turcatti

Ele era um estudante de direito uruguaio de 24 anos e inicialmente não estava programado para estar no trágico voo que partiu de Montevidéu, porém foi persuadido por um amigo a embarcar para se divertir.

O jovem, que no início se negou a comer carne humana como os amigos após o acidente, acabou se rendendo após alguns dias, porém, morreu com 25 quilos, enquanto dormia, depois de 61 dias na montanha — 11 dias antes do resgate.

Gustavo Zerbino, um dos sobreviventes, diz que ao ser encontrado morto, Turcatti tinha em mãos pedaço de papel em que estava escrito “não há amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos”.

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