Destroy explica vinda ao CBLOL e analisa FURIA: “Precisamos melhorar”

Topo é um dos dois sul-coreanos contratados pelo time para o CBLOL 2024

Um dos dois sul-coreanos contratados pela FURIA para a temporada 2024 do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL), o topo Jeong-min “Destroy” contou que decidiu vir ao Brasil devido à possibilidade de participar do Worlds e do Mid-Season Invitational (MSI), os campeonatos internacionais da modalidade. O atleta disse que não se sente pressionado a jogar bem no CBLOL e ressaltou que a equipe pode ganhar ou perder de qualquer adversária e, se melhorar, pode ter ótimo resultado.

Destroy, que jogou pela turca İstanbul Wildcats no ano passado, aceitou a proposta da FURIA por causa da possibilidade de ir para o exterior.

Ele alegou que a maior dificuldade tem sido se adaptar ao clima do Brasil, mas ressaltou que está dando o máximo para se acostumar.

— Em relação à comida, em geral combina muito bem comigo, não tem muita coisa que eu rejeito. Em questão de clima, é o mais difícil, porque tem dia que está muito claro e, de repente, aleatoriamente está chovendo de monte. Isso está sendo bem difícil.

Sobre o nível do campeonato nacional, Destroy comentou:

— Jogando com os jogadores brasileiros, o que eu mais senti é que realmente dá para ganhar de todos os outros times, mas também eu acho que a gente pode perder de todos. Eu acredito que, se a gente melhorar nossos problemas, teremos um ótimo resultado.

Assim como todos os outros times, a FURIA terminou a Semana 1 do 1º Split do CBLOL 2024 com uma vitória e uma derrota. A equipe estreou perdendo para o Fluxo e depois venceu a Liberty.

— Após a derrota, a gente se juntou com o treinador e conversou bastante. A gente conversou mais sobre direção, qual direcionamento temos de seguir. Melhorar o que tem de melhorar e reduzir o que tem de reduzir.

Na primeira semana, a FURIA teve duas adversárias que contam só com brasileiros no elenco.

Apesar de ser da Coreia do Sul, país que é referência no LoL, Destroy sustentou que não se sente pressionar a jogar bem e citou as mudanças no jogo como principais dificuldades neste começo de temporada.

— Eu não sinto pressão, é mais em relação a jogo, porque, até o ano passado, tinha muita informação sobre o jogo e meta. As pessoas costumavam jogar com os campeões que estavam mais a favor. Agora, neste ano, teve uma atualização muito grande de patch. Só tem que organizar melhor para poder jogar e mostrar um bom jogo.

Ele ainda analisou o elenco da FURIA, que mistura três jogadores jovens – o meio Arthur “Tutsz”, o atirador Andrey “Ayu” e o suporte Vinicius “zay” – e dois sul-coreanos – Destroy e o caçador Mi-reu “Mir”.

— A gente é composto por três jogadores menos experientes e com dois jogadores mais experientes. O time tem um físico muito bom para jogo, mas, em questão de gerenciamento, a gente está pecando muito, porque, quando a gente vai fazer alguma luta, a gente perde muito fácil. Temos que melhorar essa parte de luta, dos cinco juntos.

— Por estar em uma equipe que tem jogadores mais novos, está bem agitado, clima alegre. O nosso maior erro é em questão de gerenciamento. Quando a gente vai dar um feedback, é mais sobre esse gerenciamento de jogo, como a gente pode corrigir. Na verdade, eu pessoalmente não consigo falar muito bem. Quem dá mais feedback é o nosso ‘jungler’ [caçador], junto com o treinador. Eu tento dar o meu máximo de feedback em questão de gerenciamento do jogo.

Na Semana 2, a FURIA jogará contra a paiN Gaming na 3ª rodada, no sábado, 27 de janeiro, às 15 horas (no horário de Brasília), e a LOUD na 4ª rodada, no domingo, às 13 horas.

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