O relógio de pulso usado por Ayrton Senna no fim de semana em que morreu foi devolvido ao fabricante depois de 30 anos. Na última sexta-feira, Mike Vogt, ex-gerente de marketing da Tag Heuer e amigo pessoal do piloto entregou a peça ao diretor de patrimônio da Tag Heuer, Nicholas Biebuyck, na sede da empresa, na Suíça. O relógio de pulso era um protótipo desenvolvido em 1994. Anos depois, a empresa lançaria mais de dez versões em homenagem ao piloto.
O piloto participou de diversas peças publicitárias. Ayrton Senna adorava os relógios suíços da empresa e a parceria continua até hoje com uma linha de relógios personalizados. O protótipo foi desenvolvido em colaboração com Senna, pouco antes do acidente que o matou, no Grande Prêmio de San Marino em 1994. O tricampeão mundial de Fórmula 1 usou o relógio de pulso no fim de semana da prova, mas o entregou a Vogt antes do acontecimento.
Vogt contou que guardou o relógio durante 30 anos em um cofre. Para ele, parecia “desrespeitoso” usá-lo. A única vez que o colocou no pulso foi momentos antes de entregá-lo de volta à Tag Heuer. Agora, o relógio fará parte de uma exposição sobre Senna, junto um dos capacetes de corrida do piloto e outros relógios Senna lançados pela Tag Heuer.
Já a peça criada a partir do protótipo é uma edição limitada, lançada em 1994. O ‘S’ de Senna está marcado na alça inferior e dois padrões de bandeiras de corrida em cada extremidade. Este foi o primeiro relógio Tag Heuer Ayrton Senna edição limitada, produzido quando o piloto de Fórmula 1 da McLaren se tornou embaixador da marca Tag Heuer. Na ocasião, o relógio passou a custar 4 mil libras (o equivalente a R$ 25 mil reais, na cotação atual).