Nova variante da Covid já circula pelo Acre e Sesacre reforça importância da vacinação

A Sesacre informou que não há evidências de que a nova variante cause doenças graves

Em um comunicado emitido nesta quarta-feira (31), a Secretaria de Estado de Saúde do Acre alertou para a importância da imunização contra duas doenças significativas: a covid-19 e a influenza.

Inclusive, em relação à covid, a pasta anunciou que a nova variante JN.1 do SARS-CoV-2, que mantém sua circulação prevalente em diversos países, incluindo Índia, China e Estados Unidos, conforme relatório recente dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), também já apresenta circulação no Acre.

Nova variante já é detectada em vários países/Foto: Estadão

A Sesacre informou que apesar de não haver evidências de que a nova variante cause doenças graves, a JN.1 do SARS-CoV-2 já foi identificada no Brasil, inclusive em indivíduos sem histórico de viagem ao exterior.

Com a circulação da nova variante no Acre e baixa cobertura vacinal, que está abaixo do esperado, especialmente entre as crianças, acendeu um alerta na Sesacre. Segundo a secretária adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes, cerca de 70% das crianças não estão recebendo as vacinas necessárias.

“A falta de cobertura vacinal tem elevado a vulnerabilidade em relação às síndromes respiratórias. É de suma importância que pais e filhos completem o calendário vacinal, diante da rápida disseminação de síndromes respiratórias. Estamos tomando medidas para incentivar a vacinação, inclusive entre os acompanhantes de crianças em internação”, destacou Ana Cristina Moraes.

Vacinação é uma poderosa ferramenta de prevenção. Foto: Odair Leal

O médico infectologista e ex-governador do Acre, Tião Viana, já havia utilizado suas redes sociais para alertar sobre o aumento de internações ocasionadas por essa nova variante.

“A variante JN.1, hoje responsável pelo aumento de casos da Covid em mais de 40 países, no Brasil desde novembro de 2023, levando ao aumento de internações, todavia, sem maior aumento de letalidade; mais preocupante em países que estão vivendo o período de inverno. Trata-se de uma “descendente” da variante BA.2.86. Vacinem-se”, escreveu o médico.

Em nota, o Ministério da Saúde reiterou que a vacinação é o principal meio de proteção contra a doença. A pasta recomendou nova dose da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.

“É importante que todos os brasileiros atualizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. O Ministério da Saúde ressalta que todas as vacinas disponíveis atualmente no Sistema Único de Saúde (SUS) são eficazes contra variantes que circulam no país, prevenindo sintomas graves e mortes”, destacou.

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