Um novo país abriu as portas para o mercado bovino acreano. Agora, o estado do Acre poderá começar a exportar carne para o Canadá assim que o país aceite a atualização do certificado sanitário, feita pelo Ministério da Agricultura.
Além do Acre, o Canadá decidiu ampliar o número de estados brasileiros habilitados para compra de carne bovina. Estão incluídos também, o Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, além de 14 municípios do Amazonas e cinco de Mato Grosso, reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (Onsa) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação.
A Canadian Food Inspection Agency (CFIA), agência de inspeção alimentar canadense, já concluiu a avaliação de risco para importação da carne bínuba desossada desses estados e comunicou a decisão ao Ministério da Agricultura, que deve enviar na próxima semana uma proposta de atualização do certificado com os novos requisitos para exportação.
Caso seja aceito pelo Canadá, tanto o Acre quanto os demais estados brasileiros, devem iniciar os embarques do produto.
O Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e os municípios do Amazonas e Mato Grosso, integrantes do bloco 1 do plano brasileiro de retirada de vacinação contra aftosa, encerraram as imunizações em 2020 e foram reconhecidos em 2021 como áreas livre de febre aftosa.
O mercado canadense abriu as portas para a carne bovina brasileira em 2022, no entanto, exigia que a carne exportada fosse de áreas com animais vacinados nos últimos 12 meses. O que acabou barrando os estados em que a vacinação já havia sido interrompida, como o Acre.
A nova proposta brasileira de certificação sanitária para exportação visa excluir a cláusula sobre a vacinação, já que o país planeja deixar de vacinar todo o rebanho até 2026.