A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, a acreana Marina Silva, lamentou, neste sábado (3), a morte da indigenista Djacira Maia, a Dedê, morta no sábado (3), a partir de complicações intestinais. Diagnosticada com Covid, Marina Silva está em repouso em sua casa, em Santos (SP), Marina Silva disse que Dedê foi pioneira do indigenismo na Amazônia “e companheira de tantas lutas em favor da floresta e de seus povos”.
Segundo Marina, Dedê e sua irmã, Concita Maia, “subiram os rios do Acre com o antropólogo Terry Aquino, as nada nos anos 70, para aprender com os povos da índigenas os saberes da floresta e para ajudá-las a demarcar terras, valorizar escolas e sua produção cultural, material e simbólica”.
Marina Silva classificou a falecida como “uma mestra de sabedoria tornou-se também uma mestra de sabedoria de artesãs Huni Kui, com quem conviveu trabalhou”. Segundo ela, Dedê Maia gravou vídeos e compartilhou sua experiência com as novas gerações que hoje seguem no trabalho e na luta”.
Marina Silva disse ainda que Dedê Maia era mais experiente que ela e que sempre a acolheu nos momentos de grande desafios que atravessaram, “acompanhando as lutas dos povos da floresta, sobretudo no mandato que exerci como deputada estadual”. Marina Silva foi deputada estadual no Acre de 1990 a 1994.
A ministra lembrou que não encontrava a falecida há vários anos. “Soube que, mesmo com problemas de saúde, continuava trabalhando e passando sua experiência e conhecimentos aos mais jovens com paciência e carinhos de sempre”, disse a ministra.