A denúncia da agente de Polícia Civil, Ecilandia Marques, que mostrou em suas redes sociais a situação da delegacia na Cidade do Povo, em Rio Branco, virou pauta na sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), desta terça-feira (6).
Ecilandia Marques é policial civil/Foto: Juan Diaz/ContilNet
Com a presença da policial no plenário, o deputado Emerson Jarude (NOVO) denunciou que Ecilandia estaria sofrendo suposta perseguição por parte da Delegacia-geral da Polícia Civil, coordenada pelo delegado Henrique Maciel, após ter divulgado as imagens do teto da copa da delegacia desabado.
Pedro Longo e Emerson Jarude/Foto: Juan Diaz/ContilNet
“O Estado do Acre ao invés de perseguir bandido, agora persegue policial. Não é novidade para que ninguém o que a Ecilandia passou simplesmente por cumprir o seu dever legal”, disse.
Jarude completou dizendo que o intuito da policial ao denunciar a situação estrutural da delegacia, era apenas para que o governo resolvesse a situação. “Mas o que fizeram com ela foi uma represália, para intimidar outros funcionários públicos a não denunciar seus locais de trabalho”.
Longo é líder do Governo de forma interina/Foto: Juan Diaz/ContilNet
O deputado Pedro Longo, atual líder do governo, rebateu as acusações de Jarude e disse que o governador Gladson Cameli “não persegue ninguém”.
“O governador nunca se caracterizou como um homem perseguidor. Se consultado fosse, estaria em desacordo com tipo de ato dessa natureza”, disse Longo.
O parlamentar finalizou dizendo que Gladson não compactua com situações desse tipo e que a Corregedoria da Polícia Civil tem autonomia para investigar esses casos.
