Acreanos que escaparam de presídio tinham planos de fundar nova facção e deram aviso sobre fuga

Os dois queriam matar lideranças dos CV e assim fundar sua nova facção

Foragidos do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró desde a última quarta-feira (24), os acreanos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral teriam tentado executar lideranças da própria facção da qual faziam parte, o Comando Vermelho (CV), com o intuito de fundar uma nova facção.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento/Foto: Reprodução

A informação foi divulgada pelo site Metrópoles, que revelou, ainda, a dupla de fugitivos está jurada de morte pelas lideranças do CV. A ordem para matar Rogério e Deibson foi dada por Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo, lideranças da organização criminosa, que também foram transferidos do Acre para o presídio em Mossoró, em setembro de 2023, após a rebelião no presídio Antônio Amaro, em Rio Branco.

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Railan Silva teria liderado as negociações com a polícia, durante a rebelião, por meio de um rádio comunicador e acompanhado a ação dos agentes por meio das câmeras do presídio.

Deibson e Rogério, por sua vez, tiveram seus planos de matar os dois líderes do CV, Railan e Rogério, e fundar uma nova facção em seguida. Frustrados, acabaram sendo expulsos e jurados de morte.

Penitenciária Federal de Mossoró, de segurança máxima, de onde fugiram dois detentos/Foto: Reprodução/Senappen

A primeira tentativa de fuga

Em julho de 2013, Rogério e Deibson, juntos de outros quatro presos, já teriam tentado fugir da Unidade de Regime Fechado Antônio Amaro, em Rio Branco, no entanto, tiveram a tentativa frustrada pelos agentes penitenciários, que estavam atentos à movimentação.

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Em uma de suas falas, Rogério disse que continuaria tentando fugir. “Dessa vez, não deu certo, mas nós vamos continuar tentando até conseguir”. E esse foi o prenúncio para a fuga que aconteceu 11 anos depois, em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A unidade Antônio Amaro, na época não tinha câmeras de segurança, alarmes e nem detectores de metal e scanners corporais, diferente das tecnologias atuais nos presídios federais, porém os agentes de forma rápida conseguiram perceber a tentativa de fuga e, ao chegar à cela, a grade já havia sido arranca. Imediatamente, o pavilhão foi interditado e as outras celas inspecionadas.

Após isso, Rogério e Diebson tentaram fugir outras duas vezes e participaram da rebelião, que deixou cinco pessoas mortas.

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