Reunidos na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta quarta-feira (19), representantes da PRF e da Fundação Nacional do Índio (Funai) explicaram em coletiva de imprensa as possíveis medidas que serão adotadas para tratar a questão indígena que se instalou na região de Extrema (RO).
De acordo com informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os problemas com os povos indígenas também acontecem nos estados do Mato Grosso e do Amazonas, envolvendo invasões dos territórios e exploração de recursos, além do fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária elétrica de Rondônia.
A situação também foi agravada com a morte de Manoel Quintino da Silva Kaxarari, de 40 anos, assassinado no dia 26 de junho na Vila Marmelo, localizada na BR-364 entre Extrema de Rondônia e Vista Alegre do Abunã.
Coletiva ocorreu nesta manhã/Foto:Reprodução
Segundo o inspetor da PRF, César Henrique, o órgão buscou envolver todas as instituições nessa situação com apoio da Funai: “Queremos buscar a solução desse problema sem prejudicar nenhuma das partes. A presença da Polícia é para garantir a ordem durante as manifestações, tanto para os manifestantes quanto para quem está com o direito de ir e vir prejudicado”.
Para o coordenador regional da Funai, Wagner Gallo, os indígenas querem que as reivindicações sejam atendidas, principalmente a questão da energia elétrica. “Para a Fundação, é importante mostrar que a manifestação é compreendida como livre, desde que não agrida direitos constitucionais e nem use violência para exigir melhorias”, disse Gallo.
