Oposição aguarda há 1 ano por assinatura para aprovar CPI da BR-364, na Aleac

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Oposição aguarda assinaturas de Nicolau Junior e Éber Machado

O pedido de instalação da CPI da BR-364 segue pendente na Assembleia Legislativa do Estado do Acre há mais de um ano.

O processo necessita de mais uma assinatura para que chegue ao mínimo necessário de oito nomes e seja instalada a investigação. No entanto, com a certeza de que membros da base governista não devem assinar o documento, há apenas dois deputados que realmente podem decidir pelo futuro da CPI: Éber Machado (PSDC) e Nicolau Júnior (PP).

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O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) é o autor do pedido e voltou a usar a tribuna do plenário clamando para que seus pares da oposição assinem o requerimento o mais rápido possível.

Além disso, o tucano aproveitou para declarar que não compreende o fato de a Casa contar com nove deputados que possuem base eleitoral no Juruá, e ainda assim não conseguir aprovar um pedido que, de acordo com ele, é de importância vital para o povo daquela região.

“Temos nove deputado da oposição na Aleac, mas infelizmente temos apenas 7 assinaturas por que o deputado Nicolau Junior e Eber Machado não assinaram. Somos em nove deputados do Juruá, que foram eleitos pelo povo do Juruá, mas apenas eu assinei o pedido de CPI”, disse Gonzaga.

A oposição conseguiu as assinaturas dos deputados Gerlen Diniz (PP), Eliane Sinhazique (PMDB),  Luiz Gonzaga (PSDB),  Whendy Lima (PP),  Antônio Pedro (DEM),  Jairo Carvalho (PDT) e Chagas Romão (PMDB).

Confira reportagem da TV 5 sobre o pedido de ‘CPI da BR’:

O deputado progressista Nicolau Júnior, em entrevista anterior à ContilNet, afirmara que seu voto seguia pendente por achar primordial primeiro consultar sua base eleitoral e expor suas considerações à população do Juruá, mas, caso após esse debate ele ainda entendesse que a população concorda com a instalação do processo, ele então assinaria o pedido.

A reportagem também tentou contato com o deputado Éber Machado, que deixou a base de apoio de Tião Viana na Aleac. Éber não atendeu as ligações da reportagem e tampouco respondeu as mensagens enviadas para o seu celular.

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