Após escândalo sexual, Comitê Olímpico Brasileiro lança Código de Conduta Ética

Após os escândalos envolvendo o ex-técnico da seleção brasileira de ginástica olímpica, Fernando de Carvalho Lopes, acusado de abuso sexual contra atletas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou um Código de Conduta Ética.

O código define todas as condições em que os atos de violência podem ser identificados, sejam verbais ou escritos, até os praticados por meios eletrônicos ou através de redes sociais.

Fernando Lopes foi acusado de assédio contra atletas/Foto: reprodução

Determina a repressão da violência física e psicológica no esporte e pede para que a competição justa e o espírito esportivo sejam valorizados em todas as ocasiões e suas formas de manifestação, que destaca, são deveres de todos.

O conjunto de normas disciplina as ações da entidade e dos agentes públicos e privados, condenando o uso da violência em diversos aspectos.

O código destaca também que “são indevidas as práticas violentas ou vexatórias entre atletas ou entre treinadores e atletas, definidas como ‘trote’ defendo limitar-se a sadias brincadeiras que contribuem para o ambiente feliz e alegre da pratica esportiva”.

No documento, há um capítulo destinado às punições. O texto menciona atos antiéticos, o conselho de ética e o conselho de administração e indica as penalidades.

As punições vão desde advertências, suspensão por cinco anos e multas que variam de R$ 10 mil a R$ 100 mil, além da proibição de acesso aos locais de competição por até 10 anos. A mais grave é o banimento do esporte olímpico.

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