Muito em breve, Gladson será responsabilizado pelos desastres cometidos pelo antecessor     

Fio da navalha

O anúncio segundo o qual Gladson Cameli considera a decisão de exonerar Alércio Dias da presidência do Instituto de Previdência Social do estado (Acreprevidência) demonstra que o atual governador não está disposto a arcar com eventuais desgastes políticos decorrentes do desprestígio alheio.

Tendência

Tal hipótese, somada ao recado explícito dado aos secretários de governo no dia da posse, dirime quaisquer dúvidas sobre a inclinação de Cameli de não tolerar a inoperância dos subordinados e menos ainda os eventuais atos de corrupção em seu governo.

Alerta

Ao contrário do antecessor, Gladson se mostra antenado ao clamor das ruas – e nisso demonstra clareza sobre quem, afinal, foram os responsáveis por sua vitória nas eleições de outubro. Essa sensibilidade, aliás, contrasta com a indiferença do antecessor Tião Viana, cujos ouvidos pareciam tapados ao coro dos descontentes.

Fala sério!

De volta a Alércio Dias, tão logo divulgada a informação de que fora condenado por improbidade administrativa, o céu lhe caiu sobre a cabeça. O que me pasma é que o alarde tenha origem principalmente na oposição, em especial os membros do PT, que não apenas apresentaram ao eleitor um candidato ao governo investigado por suposta participação no desvio de R$ 700 milhões, como seguem aferrados à ladainha de que Lula nunca surrupiou um centavo dos cofres públicos.

Cada coisa!

Além disso, em relação ao que escrevi na coluna anterior, teve quem reiterasse no espaço dos comentários que a ordem dada aos secretários por Gladson, via mensagem de voz no aplicativo WhatsApp, era, sim, uma demonstração de que a ‘perseguição’ começou. Como não costumo bater palma pra maluco dançar, não me darei ao trabalho de redarguir os recalcitrantes. Até porque aprendi com o poeta Mario Quintana a verdade segundo a qual “a burrice é invencível”.

De lascar

Dias atrás, um boquirroto protegido do PT, pago para vilipendiar os adversários políticos por meio de suas calúnias costumeiras, publicou no Facebook uma crítica ao novo secretário de Segurança Pública, Paulo Cezar Rocha, que nos prometeu maio ‘sensação de paz’ em um prazo de dez dias.

Vai um remedinho aí?

Ocorre que oito anos de descalabros no setor não sensibilizaram o coração do doidivanas – que até atestado de lunático apresenta nas audiências judiciais a que precisa comparecer como réu em ações por danos morais –, mas sete dias de violência sob o novo governo o indignam até a medula.

Apressadinho

A mesma pressa foi expressa pelo jornalista Leandro Althmann, do site Juruá em Tempo, que quatro meses depois de o Dnit assumir a responsabilidade sobre a manutenção da BR-364, já cobrava do então senador Gladson Cameli as soluções que os sucessivos governos do PT – todos apoiados por ele –, não deram conta de apresentar. Como costumo dizer, esquerdismo emburrece.

Constatação

A conclusão é uma só: a tradição que manda aos oposicionistas darem uma trégua de 120 dias aos novos governos se esboroa ante a desfaçatez dos que conviviam com os problemas mais atrozes, mas só conseguiam enxergar prodígios.

De enojar

No comecinho deste ano, por exemplo, o deputado estadual Daniel Zen (PT) deu adeus a Michel Temer (MDB), chamando-o de o ‘pior presidente’ que o Brasil já teve. Lapsos de memória são perdoáveis – e preferíveis à velhacaria dos que agem como se fôssemos imbecis.

Cadinho de História

Já o deputado federal Leo de Brito (PT), como soubemos, comemorou o aumento pífio do salário mínimo, como se o reajuste resultasse da má vontade do presidente Bolsonaro. Em 2011, no governo da presidente Dilma Rousseff, o aumento fez com que o mínimo saltasse de R$ 510 para R$ 540, contra os R$ 560 propostos pela oposição. Com a ajuda da bancada do PT e dos aliados, dona Dilma concedeu reajuste que, em termos percentuais, totalizou meros 0,37%. Leo de Brito ainda não tinha sido eleito para a Câmara Federal. Mas se lá estivesse, certamente teria apoiado a patranha.

Questão de ordem

Perdulário nas críticas e parcimonioso nos elogios, sou capaz, porém, de reconhecer a importância da oposição em seu papel de apontar os erros e defeitos dos adversários políticos. No entanto, deploro a cretinice dos que recorrem à farsa e ao embuste na tentativa de destilar o veneno do seu mau-caratismo.

Falta fígado

Tenho evitado as redes sociais por ver o nível a que chegaram alguns críticos do presidente do PSL. Até mesmo sua idade tem sido motivo de chacota, como se velhice fosse defeito. Defeito mesmo é que um governador desrespeite a turma da terceira idade e deixe de lhes pagar o 13º, como fez no Acre o Sr. Tião Viana.

Ali Babá

Ouvir de Lula que Bolsonaro foi eleito para destruir o PT é de um cinismo insuperável. Afinal, quem aniquilou o partido foi o próprio Lula, com o auxílio de seus insaciáveis 400 ladrões.

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