O governador Gladson Cameli (Progressistas), anunciou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (1), durante o programa semanal “Fala Governador”, do Sistema Público de Comunicação, que em breve será instalado em todas as unidades de saúde, um ponto eletrônico para controlar a entrada e saída de funcionários públicos.
“Vamos lançar o ponto eletrônico, aí você vai ver a reclamação, quem não trabalha não será prejudicado”, declarou.
A inovação do equipamento, segundo o chefe do executivo, deverá causar inúmeras reclamações, principalmente, de funcionários que não cumprem seus horários de trabalho nas repartições públicas estaduais.
“Eu preciso saber quem não está cumprindo sua carga horária. Querem causar um pânico no funcionalismo com essa medida, mas isso vai ajudar a controlar quem não trabalha e desafogar os funcionários que cumprem seus trabalhos na saúde”, frisou.
Quanto aos servidores do Pró-saúde, o governador enfatizou que eles não serão demitidos, mas que para isso precisa ser criada uma regularização jurídica para os servidores. “O pessoal do Pró-Saúde não serão demitidos, quero garantir mas para isso é preciso achar uma brecha jurídica para eles”, salientou, pedindo apoio da bancada federal para que possam agilizar os trâmites.
Além de dizer que vai lutar para garantir a permanência dos servidores no governo, Cameli pontuou que deverá promover um reajuste salarial. “E digo mais, pretendo ajustar o salário deles, se eu não posso pagar bem, mas pelo menos vamos aumentar o salário para que eles possam trabalhar melhor”, prometeu o gestor.
O governador disse ainda que, com relação a inauguração do Pronto Socorro de Rio Branco, prevista para o segundo semestre deste ano, o heliponto deverá receber uma revitalização para atender aos pacientes que chegarem via transporte aéreo dos demais municípios. “Irei entregar o heliponto funcionando, porque inauguraram, mas ele não funcionava”, declarou.
Gladson encerrou o programa afirmando que não há entraves para a entrada da tão sonhada ponte sobre o Rio Madeira que liga o estado ao restante do país. “Dizem que as cabeceiras da ponte não serão feitas, mas já está tudo garantido, estive em Brasília e alocamos recursos para a conclusão. Ela deve gerar emprego e renda ao Acre “, explicou.