O secretário de Segurança Pública do Estado do Acre, coronel Paulo César, negou na manhã desta terça-feira (30), que os assaltantes envolvidos na troca de tiros com seguranças do presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), desembargador Francisco Djalma, teria sido com o objetivo de escutar o magistrado. Segundo ele, os assaltantes tinham apenas um foco, o roubo da caminhonete SW4.
“Na verdade, esse grupo é especializado no roubo de caminhonete para troca na Bolívia, com objetivo de capitalizar recursos destinados a compras de entorpecentes. Então, na verdade, o foco era a caminhonete”, explicou, negando a priori, a tentativa de assassinato de Djalma.
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Segundo o secretário, a maneira operante dos assaltantes é a mesma em todos os crimes. “O objetivo era fazer uma contenção nas pessoas presentes no restaurante, na iminência de inibir possíveis reações. Ou seja, para que ninguém reagisse ao roubo”, declarou.
O crime ocorreu na noite de segunda-feira (29), em frente a um restaurante no Centro de Rio Branco, na ocasião, um assaltante foi morto, outro baleado.