Covid-19: idoso de 83 anos vence doença após coma e 75 dias de internação em UTI

Uma história de superação e com final feliz ganhou destaque nas redes sociais no último dia 16. Após ficar em coma e enfrentar 75 dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital na Flórida (EUA), um idoso de 83 anos conseguiu vencer a Covid-19 e recebeu autorização para voltar para casa.

Imagens do momento em que Lorenzo Rodriguez deixou o Hospital Batista do Sul da Flórida foram compartilhadas por sua filha, Esther Silva, nas redes sociais e emocionaram muitas pessoas, que elogiaram a força de vontade do idoso e do restante da família.

Segundo informações da rede de TV norte-americana ABC News, tudo começou ainda no mês de março, quando Lorenzo testou positivo para o novo coronavírus (Sars-Cov-2) e precisou ser encaminhado ao hospital. Lá, sua condição acabou piorando e os médicos optaram por colocá-lo em coma induzido para evitar a falência dos pulmões.

Esther relembra que, após semanas sem qualquer indicativo de melhora, questionou os médicos sobre a possibilidade de iniciar um tratamento envolvendo a transfusão de plasma de sangue que havia ouvido falar na televisão.

Com o consentimento da equipe médica, o tratamento foi iniciado no dia 18 de abril e , pouco tempo depois, Lorenzo começou a apresentar um início de recuperação. “Naquela noite, eu vi meu pai mexer os olhos e as mãos. Foi incrível. Tinha fé que ele conseguiria vencer essa doença por ser um lutador, e Deus ouviu minhas preces”, relembrou Esther.

A partir daquele momento, o quadro de saúde de Rodriguez apenas melhorou e ele foi recuperando a vitalidade ao longo das semanas, que intercalaram momentos de altos e baixos. Ao longo do processo, ele venceu um problema nos rins, os picos de pressão e até uma pneumonia, até que deixou de precisar do auxílio do respirador e passou a se alimentar normalmente.

Após 75 dias de batalha, Rodriguez recebeu a confirmação de que seu último teste para a Covid-19 tinha dado negativo e foi autorizado a voltar para casa. “Sempre disse que ele precisaria dar 150% para conseguir sair dessa, que precisaria seguir lutando. Como sou filha única, ele sempre foi o meu heroi. Saber que ele está vivo, depois de tudo que enfrentou, é o sentimento mais incrível que já senti em toda a minha vida”, finalizou Esther.

 

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