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Aumento de mortes por covid 19 no Acre faz estado regredir em ranking nacionalDE

Por NANY DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: Odair Leal

Na sexta-feira (21), o Acre chegou aos 23.337 casos de coronavírus e 598 mortes pela doença.

O consórcio da imprensa informou que o Acre regrediu, após cerca de duas semanas figurando no ranking de estados com maior redução no número de novas mortes pela covid-19, passou agora para o grupo de estados que estão estáveis, que são aqueles que não apresentam queda ou alta significativa, mas tratando-se do Acre em particular, apesar de mostrar uma queda de -8%, nota-se um aumento já que na quinta-feira (20), por exemplo, a redução era de -16%, na quarta (19), -29%, na terça (18) -32% e na segunda (10), -56%.

No dia 13 de agosto o Acre chegou a ser o estado do Brasil com maior queda no número de novas mortes, com redução de -53%.

O total de novos casos também está progredindo no Acre, o número de internações cresceu. Tanto que o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 anunciou esta semana que aumento no número de casos confirmados e das notificações fizeram o estado estagnar e, quase retroceder na classificação de risco definida pelo Pacto Acre sem Covid, permanecendo assim no Nível de Atenção (Bandeira Amarela).

“Infelizmente não estamos nem próximos da faixa verde (nível de cuidado). No momento em que houver uma regressão, o governo pode retornar à uma bandeira mais enrijecida, como a vermelha, por exemplo”, disse a coordenadora do Grupo de Apoio ao Pacto Acre sem Covid, Karolina Sabino. Alertando, inclusive, para a possibilidade de lockdown, medida que foi cogitada no início da pandemia, mas não foi oficializada.

O médico infectologista, Thor Dantas, alertou que o desrespeito ao isolamento social, o Acre “está mais perto de regredir para a faixa laranja do que avançar para a verde”.

O médico disse ainda que a mudança de faixa não quer dizer liberdade de retorno às atividades, é necessário permanecer os mesmos cuidados. “A exemplo de muitos lugares onde houve a flexibilização, o Acre pode sim, ter uma segunda onda de pandemia”, alertou.

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