Neste momento de diálogo entre os partidos políticos para fechar as chapas para a disputa da eleição deste ano, em Cruzeiro do Sul uma aliança quase certa é a união do Partido Progressistas e o PSD, anunciada esta semana por lideranças das duas siglas.
Diante desse entendimento, os partidos aguardam o julgamento do recurso do prefeito Ilderlei Cordeiro, impetrado junto ao TSE, recorrendo da cassação. Se reverter o quadro, Cordeiro terá prioridade para disputa à reeleição. Caso contrário, a chapa majoritária terá os professores Zequinha Lima e Henrique Afonso na linha de frente.
A decisão do recurso de Ilderlei Cordeiro deve sair antes das convenções que vão até o dia 16 de setembro. Se ele recuperar o mandato, estará livre para disputar a reeleição. Esse é o entendimento entre os progressistas.
No entanto, se não ocorrer desta maneira, o PP garante que não abre mão de ter um candidato à prefeitura da segunda maior cidade do Acre e apresenta o nome do professor Zequinha Lima, que também perdeu o cargo de vice-prefeito, mas que não teve seus direitos políticos cassados. Ao lado dele, teria o também professor Henrique Afonso.
Este segundo cenário se configura pela presença de dois educadores com vários anos de atuação na vida pública. Zequinha Lima foi regente de sala por mais de 20 anos e acumula a experiência de ter liderado o Sindicato dos Trabalhadores Educação, em Cruzeiro do Sul, e ainda participado da diretoria estadual do Sinteac, como vice-presidente. Além disso, exerceu dois mandatos de vereador sendo até hoje o vereador mais bem votado proporcionalmente, foi gerente da Educação Estadual no Juruá, secretário municipal de Educação e de Cultura e ainda esteve durante mais de três anos e meio na função de vice-prefeito.
Afonso também acumula uma vasta experiência no serviço público. Com mais de 30 anos de professor, prestou serviços para a Educação Estadual, foi gestor escolar, líder sindical e ainda exerce a docência na Universidade Federal do Acre. Além disso, tem um mandato de vereador e dois de deputado federal em sua bagagem política.
