O ano de 2020 tinha tudo para ser um com menor índice de queimadas no período do verão amazônico, muito em razão da pandemia do coronavírus, entretanto, foi o contrário. Do início de janeiro a setembro, já foram registrados mais de 4.000 focos de queimadas.
O número corresponde a 65% a mais do que foi registrado no mesmo período de 2019.
As informações foram repassadas pela assessoria do Corpo de Bombeiros à reportagem do ContilNet. Segundo os dados, em 2019, no mesmo período, cerca de 2.600 focos de queimadas foram contabilizados – o que gerou muito trabalho para a corporação.
Maior índice de queimadas
A assessoria frisou que 95% dos focos de queimadas foram registrados em áreas urbanas, o restante, em áreas rurais.
Prejuízo
Em contato com nossa reportagem, o major do Corpo de Bombeiros, Caludio Falcão, disse que os números são alarmantes e geram dois prejuízos irreparáveis. “A saúde da população é afetada e, além disso, as queimadas geram uma série de danos ambientais, como perda da vegetação”, explicou.