Cristiano Lima Arsênio, preso por matar o próprio filho de 5 anos, em Rio Branco, no último dia 13 de agosto, teve o pedido de liberdade provisória negado pela justiça nesta sexta-feira (4).
A decisão foi da Juíza Luana Campos, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
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O advogado do acusado argumentou que está ausente qualquer sustentáculo, ou seja, apoio, para decretação da prisão preventiva. Além disso, a defesa de Cristiano anexou aos autos, novos fatos, que segundo o advogado, confirmam que o preso sofre de transtorno mental.
No entanto, os argumentos não convenceram a juíza, que negou o pedido. Na decisão, a magistrada destacou que é necessária a manutenção da prisão preventiva para a garantia da ordem pública.
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Em outro trecho, a titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri escreveu: “Restou apurado que o acusado é viciado em drogas e durante seu período de abstinência pode ser perigoso, portanto, sua soltura colocaria em risco as pessoas próximas a ele, como ocorreu com o seu filho”, concluiu a juíza.
Para Luana Campos, o crime praticado por Cristiano foi de extrema gravidade, contra uma criança de 5 anos, que era seu filho.
O caso aconteceu no dia 13 do mês passado, na casa de Cristiano Arsênio, localizada na Travessa Lagoinha, no Bairro Bahia Nova.
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Segundo informações, a criança estava dormindo com o pai, quando ele levantou-se, foi à cozinha, pegou uma faca e degolou o próprio filho.
Depois, Cristiano saiu com uma bíblia em mãos e ouvindo um hino. Nas proximidades do Ceasa, ele ligou para um pastor e disse que estava precisando de ajuda. Quando o religioso chegou ao local, o acusado contou o que tinha acontecido. Cristiano foi levado para a Delegacia da 1ª Regional da Polícia Civil, onde recebeu voz de prisão. A previsão é que o inquérito do caso seja finalizado nos próximos dias.