2020 já é o ano mais crítico da década em áreas queimadas no Acre

O ano de 2020 já é considerado o mais crítico desta década em áreas incendiadas no Acre. É o que diz o mais novo relatório do projeto Acre Queimadas, executado pelo Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente (Lab Gama) da Universidade Federal do Acre (Ufac) em parceria com outros órgãos de pesquisa.

Entre julho e 18 de outubro deste ano, período que compreende o chamado verão amazônico, foram identificados quase 248.200 hectares de cicatrizes de queimadas, superando em 8% a marca de 2010, a maior até então.

O resultado de 2020 já é 38% maior que o do ano passado. Dezenove das 22 cidades do Acre superaram neste ano os números de 2019, com exceção de Acrelândia, Assis Brasil e Plácido de Castro.

Áreas de assentamento tiveram a maior contribuição em setores queimados, com cerca de 86 mil hectares, seguidas por terras públicas (64 mil), áreas particulares (54 mil), unidades de conservação (42 mil) e terras indígenas (2 mil).

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