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Com quase 2 mil casos de covid em 1 semana, AC registra festas com aglomerações

Por REDAÇÃO CONTILNET

Os especialistas já confirmaram que o Acre enfrenta uma segunda onda do coronavírus, com aumento significativo de casos e internações pela doença nos últimos dias.

O desrespeito às regras de distanciamento, nas aglomerações promovidas em festas privadas, é um dos principais fatores que incentivam o aumento, de acordo com estudos científicos.

Leia ainda: Segunda onda: Acre está entre os estados do Brasil que puxam o aumento de casos

Só nesta última semana, do dia 14 (anterior às eleições)  ao dia 21, quase 2 mil casos foram contabilizados e registrados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).

Em Rio Branco, só neste fim de semana, pelo menos duas festas com centenas de pessoas foram realizadas, de acordo com publicações feitas nas redes sociais. Uma delas, a ‘Feijoada do Gordinho’:

Na Estrada de Porto Acre, um vídeo publicado nas redes sociais mostra o grande movimento de pessoas.

Especialista alerta para colapso no SUS e 3ª onda na Europa

O imunologista Guilherme Pulici, procurado pela reportagem do ContilNet, destacou que o aumento de casos não é o único fator preocupante, mas também o colapso do Sistema Único de Saúde (SUS), com a quantidade de pessoas internadas.

“Estamos caminhando para o um colapso do SUS, com a quantidade de pessoas internadas com a doença no estado e em todo o país. Enfrentaremos ondas sucessivas do Covid-19 se não aprendermos como devemos nos comportar daqui pra diante”, disse o especialista.

Guilherme sugeriu ainda que “podemos ao menos nos reunir em grupos menores, em ambientes abertos, com distanciamento”.

“É fato que ficar trancafiado em casa pode ser insuportável, mas podemos ao menos nos reunir em grupos menores, em ambientes abertos, bem ventilados, mantendo um certo distanciamento, de preferência com máscara, e as manobras de etiqueta respiratória. Não respeitar essas premissas poderá custar caro pra todos nós, tanto do ponto de vista comercial como social”, explicou.

“Não se trata de exagero, quando já se fala em 3ª onda na Europa”, finalizou.

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