25 de abril de 2024

Em 2020, Rio Branco ficou 42 dias com ar poluído acima do recomendado pela OMS

As queimadas urbanas e rurais em Rio Branco colaboraram para o aumento da poluição do ar em 2020. A capital ficou 42 dias com a concentração de partículas tóxicas acima do recomendado pela OMS, que é 25 ug/m3 (micrograma por metro cúbico).

Em agosto, no auge dos incêndios, sensores situados na cidade chegaram a registrar 386 ug/m³. Mesmo após o fim do pico do verão amazônico, Rio Branco ainda tem o ar poluído. Nesta segunda-feira (26), foram captados materiais particulados de mais de 120 ug/m³.

As informações são da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do Acre, que tem parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac) e Ministério Público do Estado (MPAC).

Concentração de partículas acima dos 25 ug/m³ podem provocar danos à saúde de pessoas vulneráveis, como idosos e crianças, caso sejam expostas ao ar por um período prolongado. Acima dos 350 ug/m³, o ar pode afetar a saúde de todas as pessoas, a depender do nível de exposição à poluição.

Xapuri, Capixaba, Plácido de Castro, Brasileia, Senador Guiomard, Manoel Urbano, Sena Madureira, Assis Brasil e Acrelândia tiveram mais de 40 dias de 2020 com ar poluído além do aceitável.

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