Nesta sexta-feira (19), o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 fará uma coletiva de imprensa para divulgação de definições pelo Pacto Acre sem Covid. Especula-se que o governo possa anunciar lockdown por 14 dias seguidos.
Atualmente, um decreto prevê medidas restritivas semelhantes ao lockdown aos fins de semana e feriados.
As medidas foram adotadas para diminuir o contágio e mortes causadas pela covid-19, porém, o número de casos de Covid-19 já se aproximam de 64 mil e as mortes ultrapassam 1,100.
Na última terça-feira (16), o governador Gladson Cameli se reuniu com representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Acre para tratar sobre o cenário da pandemia de Covid-19 no Acre e analisar a necessidade de medidas restritivas mais rígidas.
Após a reunião a portas fechadas no Palácio rio Branco, o governo admitiu que pode endurecer ainda mais as medidas restritivas para combate à pandemia. Ficou deliberada uma reunião virtual com todos os prefeitos para sensibilização do momento vivido, a criação de um Conselho Estadual de Crise e a deliberação de uma medida restritiva ainda mais rígida para todo o estado, com um novo plano de fiscalização junto a segurança pública e demais setores reguladores.
De acordo com o site AC 24 Horas, neste novo modelo de restrições, os primeiros sete dias seriam de fechamento total de todos os serviços, incluindo supermercados. Na segunda semana, os estabelecimentos que vendem alimentos voltariam a abrir e os demais continuariam fechados. Apenas farmácias funcionam para o público e postos de gasolina de forma controlada.
Com o lockdown, a circulação de pessoas também seria restringida, podendo sair às ruas somente em caso de emergências e para trabalho, no caso de profissionais de serviços essenciais como a Saúde.
Ainda de acordo com o AC 24 Horas, a medida entraria em vigor no dia 6 de abril e será anunciada com antecedência para que a população se prepare.
Pernambuco, Espírito Santo, Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul foram alguns dos estados que já decretaram lockdown.
Mas, caso decrete a medida estrema e evitada desde o início da pandemia, Gladson estará indo contra o presidente Jair Bolsonaro que acionou o Supremo Tribunal Federal para derrubar os decretos que instauraram o chamado “lockdown parcial” na Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.