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Secretário diz que venda da ZPE à China está mantida, mesmo com atraso na 1ª parcela

Por TIÃO MAIA, PARA CONTILNET

Foto: Secom

O secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) do Governo do Acre, Anderson Abreu de Lima, emitiu nota, na manhã desta sexta-feira (28), sobre o atraso na primeira parcela de pagamento pela empresa de capital chinês China Haiying LTDA na aquisição, por meio de leilão, da estatal Zona de Processamento e Exportação (ZPE).

A transação entre o Governo do Acre e a empresa chinesa foi feita no mês passado sob a promessa de que o pagamento de 5% do valor total da venda, estimada em de R$25,8 milhões, não ocorreu por entraves burocráticos. Um deles, a dificuldade de tradução de documentos do português para o mandarim, a língua oficial da China.

Segundo o documento, para que o valor seja liberado pelo Governo Chinês, é necessário que o informe do Diário Oficial, referente à venda da ZPE, seja traduzido e juramentado, para depois ser consularizado pela embaixada chinesa em Brasília. O documento só poderá ser entregue à embaixada chinesa pelo Itamaraty de maneira física, e por conseguinte, a embaixada chinesa o enviará para o governo chinês, onde será liberado o recurso para o pagamento.

“A solicitação da dilatação de prazo para o pagamento de 5% do valor total da venda da Zona de Processamento e Exportação (ZPE), de R$25,8 milhões foi recebida pela Seict. O recurso da empresa China Haiying LTDA, vencedora do leilão arrematado no dia 16 de abril deste ano, já está aprovado pelo Governo Chinês para o pagamento e para revitalização do empreendimento”, disse o titular da Seict, em nota.

“Diante desses entraves burocráticos, demonstrou-se que o prazo ficou curto para o pagamento da entrada”, disse o secretário. “Entendo a ansiedade que o processo possa gerar nos acreanos, seja pela grande expectativa de investimentos internacionais e empregos criados para a região, bem como a espera de mais de dez anos para a viabilidade da ZPE. Ratificamos que a ação está sendo acompanhado pelo Governo do Estado de forma criteriosa, e o contrato de transferência só será assinado mediante o pagamento do valor da entrada do negócio”, acrescentou.

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