CAMPO GRANDE (MS) – A jovem Gabrieli Paes da Silva, 21 anos, que cometeu um ato bizarro e confessou ter matado a filha, um bebê de 5 meses, afogada, por que a menina tinha um ‘chip da besta’, continuará presa por tempo indeterminado. Ela, que estaria drogada, mas seria uma ‘mãe’, matou a filha na tarde de terça-feira (22), passeou com a bebê a noite, quando amigas viram a criança estática (morta).
Gabrieli ainda levou a garota na UPA Leblon, já quase no fim da noite, onde foi constatada a morte a horas e a mulher acabou sendo presa e confessou o crime, com mais agravante que houve um estupro na bebê. A jovem confessou ter matado a criança em uma bica d’água que servia de chuveiro, na casa onde morava com a bebê, na Vila Bandeirantes, na tarde de terça-feira (22).
A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, no plantão desta manhã quinta-feira (24), decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva. Mais detalhes não foram divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça, por ser uma menor, apesar dela já estar morta.
Gabrieli, ainda na terça-feira, fim da noite e ratificado na manhã de ontem, confessou o crime, com uma versão macabra. Ela falou que no dia em que vacinou a filha, descobriu que ela tinha o “chip da besta” na cabeça e queria tirar isso da criança. O assassinato ocorreu no meio da tarde e na noite, ela foi com a bebê em um carrinho até a residência de amigas, onde tomaram cerveja.
Caminhos percorridos
As colegas perceberam que a menininha estava muito quieta e não se mexia. Quando encostaram, perceberam a criança gelada e então, levaram mãe e filha até na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon. A garotinha já chegou sem vida, às 22h20 no posto de saúde.
Segundo profissionais de saúde que a socorreram, a bebê tinha o corpo enrijecido, sinal de que havia morrido há algumas horas. Também foram constatados sinais de estupro e por isso, a Guarda Municipal e Polícia Militar foram chamadas imediatamente.
Estupro ou violência corporal
Segundo a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, a bebê tinha o ânus dilacerado e hímen rompido. Em depoimento, Gabrielle não quis falar sobre o estupro.
Mas, ele mencionou que havia levado a criança recentemente para consulta, onde um médico teria dito que a bebê tinha fechamento vaginal, que era para passar pomada. Porém, ao invés, de passar com dedos, ela teria enfiando palitos na vagina da bebê.
O corpo da criança permanece no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) até que alguém da família consiga fazer os trâmites para a liberação.