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No Acre, trabalhadores da Saúde iniciam a semana em greve por “valorização”

Por LEANDRO CHAVES, DO CONTILNET

Foto: Reprodução

Começa nesta segunda-feira (14), em todo o Acre, a greve geral dos trabalhadores da Saúde. Participam do movimento médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, farmacêuticos, odontologistas, nutricionistas, condutores de ambulância, biomédicos, entre outros.

Representantes dos trabalhadores se reuniram na tarde deste domingo (13) e decidiram manter a greve, mesmo após o governador Gladson Cameli sinalizar a concessão de alguns benefícios para as categorias.

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No primeiro dia de greve, as categorias farão concentração em frente ao Hospital das Clínicas, a partir das 8h, e de lá seguem em carreata até o Palácio Rio Branco, no Centro, onde farão manifestação em prol de suas pautas trabalhistas.

A greve foi deflagrada ao longo dos últimos dias por cada um dos sindicatos representativos das categorias, que, em conjunto, reivindicam sete pontos.

Um deles é a correção da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR). Outro é retorno, com retroativo, do pagamento do adicional da Covid-19, interrompido no final do ano passado.

A regulamentação do adicional de insalubridade também é pauta do movimento. Outros pontos são: reposição de 55% de perdas inflacionárias no salário, criação de uma comissão para regulamentar a aposentadoria especial e concurso público para suprir déficit de profissionais.

Por fim, eles cobram do governo uma solução para a situação de 2.100 servidores que estão desde 2015 com direitos suspensos, como licença-prêmio, progressão salarial, reajuste e férias.

Os grevistas esclarecem que os atendimentos a pacientes com Covid-19 não serão afetados pelo movimento, que acontece por tempo indeterminado.

Esta é a segunda grande greve a vigorar no Acre. Trabalhadores da educação estadual estão de braços cruzados há um mês, também por valorização. Eles participaram, nesta semana, de uma audiência de conciliação com o governo, mediado pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), porém não recuaram do movimento.

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