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Melhoria de cargos em troca de sexo e mão na perna: veja as denuncias feitas contra Frank Lima

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Foto: reprodução

O site Notícias da Hora divulgou com exclusividade neste domingo (11) algumas denúncias de assédio sexual e moral contra o atual secretário de Saúde de Rio Branco, Frank Lima.

Os relatos partem de supostas funcionárias da Semsa, que teriam recebido diversas propostas indecentes por parte do titular da pasta, como melhoria de cargos em troca de sexo, por exemplo.

“Ele falava uma coisa com uma e outra coisa com outra. Ele chegou até a fazer propostas indecentes de cargos. Ouvimos falar até de pessoas que saíram pela pressão que ele fez. A pessoa não concordou e pediu para sair”, diz uma das funcionárias em áudio divulgado.

As denúncias também foram feitas à vereadora Michelle Melo, que disse que irá investigar o caso. O Ministério Público do Acre (MPAC) também já foi acionado para apurar os fatos.

Neste domingo, Frank negou todas as acusações e disse que está sofrendo retaliações por denunciar superfaturamento em contratos da Semsa.

Confira alguns dos supostos fatos relatados:

“No momento em que ela foi se apresentar na sala, ele agarrou ela e deixou ela numa situação constrangedora. Não tinha intimidade para isso. Para ela foi humilhante, ficou arrasada com a situação. Depois, ele fez um comentário péssimo, que tinha curiosidade em saber o que tinha por trás da máscara dela”.

“Ele subiu, encontrou a gente no meio da escada e disse que na Secretaria só tinha mulher bonita. Parou na nossa frente, pegou na cintura dela e disse que ela estava muito para o crime”.

“A outra vez foi no elevador. Eu estava com duas pessoas aguardando e falando sobre comida, quando a porta abriu e ele saiu, no exato momento em que falei a palavra comida. Ele questionou: “Opa, comida?! Eu cheguei. Vocês estavam falando de mim?”. Pra mim, já caiu, de vez, não merecia o meu respeito e nem o de qualquer pessoa, insinuando que ele seria a comida. Foi pior do que a primeira vez”.

“Sem conta que na primeira vez, assediou ela moralmente no gabinete, gritou com ela por conta de um processo, na frente de várias pessoas. Ela voltou para a sala chorando por conta do constrangimento. Depois de alguns meses, agarrou ela na sala do chefe dela, na frente das pessoas, como se nada tivesse acontecido. Outras meninas apareceram contando situações parecidas, depois, que ele tinha feito propostas para uma, em troca de cargo melhor, etc”.

“Ele fazia brincadeiras de cunho sexual, passava a mão na perna das funcionárias, em algum momento privado”.

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