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Traições, pedido de separação e agressões: saiba o que aconteceu antes de acreana ser morta pelo marido

Por REDAÇÃO CONTILNET

Um dia antes de ser morta a facadas e depois estrangulada pelo próprio marido, Hitalo Gouveia, a jovem Adriana Paulichen, de 23 anos, foi informada por ele que havia traído a esposa com a amiga dela, recentemente.

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O fato gerou uma discussão dentro de um estabelecimento onde o casal residia há alguns meses, localizado na Rua Isaura Parente. Hitalo foi mandado embora pela parceira depois de comunicar para ela o relacionamento extraconjugal que mantinha com uma das melhores amigas da esposa, mas decidiu permanecer no espaço. Imediatamente, Adriana pegou uma faca e decidiu agredi-lo. Ela conseguiu furar a mão esquerda do parceiro e também a panturrilha. Ao se deparar com a quantidade de sangue, decidiu ligar para a ambulância, aproximadamente meia-noite, para socorrer o marido. Por volta de 1h, ele foi levado para a Upa da Sobral.

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Na sexta-feira (9) – data em que o assassinato ocorreu -, a jovem foi até o hospital buscar Hitalo e o levou para o local onde os dois residiam. Quando chegaram lá, por volta das 7 horas, outra discussão foi iniciada e ela teria voltado a agredi-lo com uma panela, mas foi impedida por suas duas irmãs que estavam próximas.

Em depoimento à polícia, Hitalo conta que Adriana ligou para o namorado da amiga que se relacionava com o seu esposo e comunicou a traição para ele, além de fazer ameaças. Nesse mesmo instante, ela soltou o telefone e quebrou o nariz do esposo.

Hitalo se entregou à polícia depois de assassinar a esposa/Foto: ContilNet

Ao todo, foram 12 horas de agressões. Por fim, conversaram sobre a situação e decidiram pela separação. Ele disse que na mesma hora começou a arrumar os seus pertences para sair de casa, mas ela foi em direção ao filho pequeno do casal, de apenas 6 meses, com uma almofada, dizendo que mataria a criança, já que não poderia matar o ex-companheiro. Ele teria reagido ao que disse Adriana e deu duas facadas nela.

Em seguida, estrangulou a jovem e a soltou no chão. Ela teria reagido outra vez, mas ele disse que agarrou o pescoço da vítima por cinco minutos e soltou, quando viu que ela desmaiou. Ao perceber que Adriana estava sem vida, ligou para um amigo e para um advogado.

O depoimento foi divulgado pelo site G1 Acre. À reportagem, a família de Adriana disse que Hitalo matou a esposa porque ela descobriu a traição e que a jovem não tentou matar o próprio filho.

As traições teriam iniciado quando Adriana ainda estava grávida do bebê.

“Ele dizia que não amava ela, que podia ir embora com o filho. Ela se ajoelhou e pediu pelo amor de Deus para não fazer aquilo que ela estava grávida. Ela passou a gravidez sendo humilhada por ele, mas quando o bebê nasceu ele mudou, não sei se enjoou dela na gravidez. Ela falou que viveu os piores momentos da vida dela na gravidez”, contou emocionada a irmã da vítima, Andréa Paulichen.

Andréa disse ainda que Gouveia já foi denunciado por assédio na empresa em que trabalha.

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