22 de abril de 2024

Perpétua reage à desfile militar de Bolsonaro na Esplanada: ‘Frouxo e fraco’

O desfile de 150 carros blindados, aeronaves, lançadores de mísseis e foguetes nesta segunda-feira (09), na esplanada dos Ministérios, em Brasília, por ordem do presidente Jair Bolsonaro como representação de poder no dia em que a Câmara se reúne para discutir aprovação ou não do voto impresso para as próximas eleições, foi taxado como um ato de covardia. Criticado por deputados federais e senadores, da bancada federal do Acre, até o momento, Jair Bolsonaro só recebeu reprimenda de sua atitude da deputada Perpétua Almeida, do PC do B.

Em sua conta no Twitter, a deputada escreveu: “Há homens fracos e frouxos que usam da força para mostrar poder. Bolsonaro é desses”. Segundo a deputada, em baixa nas pesquisas, traz (o presidente) veículos de artilharia de combate, usado em treinamentos militares para a Esplanada. “Mais uma vez usa s instituições militares para impulsionar seu projeto anarquista de poder”, denunciou a deputada acreana.

Líderes políticos se mostraram surpresos com o uso dos blindados e não veem sentido prático na ação. Para eles, a tentativa de demonstração de força de Bolsonaro faz lembrar o último ato público intimidatório da ditadura militar, tão cara ao presidente. Foi em 23 de abril de 1984, dois dias antes da votação da Emenda Dante de Oliveira que, se aprovada, reestabeleceria as eleições diretas para presidente. O Comandante-Militar do Planalto, general Newton Cruz, desfilou pela Esplanada dos Ministérios montado num cavalo branco. Chefiava um ameaçador comboio de seis mil militares e 116 tanques e carros de combate.

A emenda das Diretas-Já não passou. Mas nos anos seguintes a ditadura militar foi sendo enterrada.

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