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Acre está unido a outros 13 Estados e o DF sobre manter vacinação de adolescentes contra covid

Por RENATO MENEZES, DO CONTILNET

Vacinação contra Covid-19 no Acre. Foto: Juan Vicent Diaz

Após declaração do Ministério da Saúde que publicou uma resolução que suspende a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades, o Acre, o Distrito Federal e mais 13 estados brasileiros já se posicionaram afirmando que manterão a campanha de imunização para esta faixa etária.

Segundo o levantamento do jornal “O Globo”, o Distrito Federal, mais os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo.

Apesar de o Acre não constar nesta apuração, o ContilNet entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) para se informar a respeito desta normativa e sobre qual seria o posicionamento do órgão. Como resposta, a assessoria informou que o Acre continuará com a vacinação deste público, contrariando o Ministério da Saúde.

DECISÃO

A decisão do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ocorreu sem consultar a equipe de especialistas, veio à tona na última quinta-feira (16), quando afirmou que mais de 1,5 mil adolescentes tiveram efeitos adversos oriundos da vacina, o que representa 0.042% do público imunizado. Ele diz que “falta evidências” de que o imunizante é seguro. Queiroga disse também que, mesmo não sabendo do caso ao certo, viu que teve uma adolescente que havia morrido depois de tomar a dose da Pfizer.

No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, que notificou a morte da jovem, disse que ela tinha uma doença autoimune chamada “púrpura”, e que isto de nada tinha a ver com a vacina. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) também se posicionou contra à medida do ministro, alegando que tal decisão abre brecha para fake news e medo da população.

“Não há evidências científicas que embasem a decisão de interromper a vacinação de adolescentes, com ou sem comorbidades. A SBIm, portanto, entende que o processo deve ser retomado, de acordo com o que já foi avaliado, liberado e indicado pela Anvisa”, disse a SBIm em nota.

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