Executiva nacional do PDT conclama Cidadania para formar federação partidária

A Executiva Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) lançou uma nota nesta terça-feira (1) conclamando o Cidadania a formar uma federação para as eleições de 2022.

“Há algum tempo nosso país padece por conta de uma polarização marcada pelo ódio e intolerância entre dois extremos. Iniciamos 2022, o ano em que o Brasil precisa mudar, com uma necessidade urgente de que surja um novo caminho para nos tirar do retrocesso de nossa economia e do aumento das desigualdades sociais e regionais”, diz um trecho.

O nome de Ciro Gomes foi apresentado pelo partido como o ideal para disputa à presidência.

“Precisamos de outras forças combativas e progressistas ao nosso lado, seja no âmbito federal, seja nas demais unidades federativas. Não temos dúvidas que o CIDADANIA representa uma das principais. Não somos partidos criados ou forjados há pouco tempo. Nossos princípios, ideias e histórias já beiram quase um século. Temos em praticamente todas as Unidades Federativas, posicionamentos muito próximos. Não obstante eventuais divergências, em toda essa caminhada, quando a causa é o Brasil, nossas bandeiras se unem. Basta lembrar que há 20 anos atrás, o então PPS apresentou um projeto para o Brasil, encabeçado por Ciro Gomes e o PDT, tendo à frente nosso eterno líder Leonel Brizola, abraçou de imediato”, continua.

No Acre, o PDT é presidido pelo delegado Emylson Farias, que tomou posse do cargo nesta segunda-feira (31). À reportagem do ContilNet, ele disse que a executiva nacional está fazendo o seu papel de dialogar com outras siglas para fortalecer uma aliança pelo Brasil. No Acre, não será diferente.

“O PDT tem o diálogo como princípio. A executiva está fazendo isso, buscando alianças para melhorar o Brasil. Muitas coisas ainda devem acontecer daqui pra frente. Os Estados estão no mesmo caminho, conversando com os partidos e discutindo possibilidades”, explicou.

O presidente do Cidadania no Acre, David Hall, que é pré-candidato ao Governo do Acre, em 2022, deixou claro a sua posição por não federar com nenhum partido, visto que todos em discussão fazem parte da base de apoio à reeleição do governador Gladson Cameli.

“Outro fator que pesa contra a federação é o fato de que Gladson já reiterou por diversas vezes que fará palanque para a reeleição de Bolsonaro, que é a antítese de tudo aquilo que o Cidadania acredita e defende”, argumentou.

“A chapa de estaduais e federais pode sofrer sérios prejuízos com essa federação. O melhor cenário seria manter a candidatura de Alessandro Viera à presidência e, caso não se viabilizar eleitoralmente nos próximos meses, discutiremos uma coligação para apoiar o Ciro Gomes ou o Sérgio Moro”, acrescentou.

“O que ficou claro é que a maioria dos estados é contra a federação”, concluiu.

Confira a nota na íntegra: 

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