Narciso: ‘O secretário do ministério que avalia a eficácia, a segurança e os insumos ignora a ciência’

Incrível

O secretário do Ministério da Saúde que avalia a eficácia, a segurança e os insumos ignora a ciência. 

Na estrutura do Ministério da Saúde tem um departamento que orienta, com base científica e nas experiências advindas dos melhores centros científicos do mundo, quais as providências a serem tomadas, presentemente, contra a Covid-19.

Este departamento dispõe do CONITEC, um colegiado altamente qualificado e a quem o próprio Ministro da Saúde recorre para tomar as suas decisões. Lamentavelmente, o referido colegiado, desde o início da pandemia da Covid-19, esteve sob a responsabilidade de um sujeito inquestionavelmente negacionista. Seu nome: Hélio Angotti Neto.

O dito cujo, recorrentemente, vem sendo responsabilizado por milhares de mortes ocorridas no nosso país derivada da Covid-19, pois coube a ele a emissão de uma nota pública, em nome do próprio Ministério da Saúde, desacreditando a ciência e recomendando o uso da cloroquina como um fármaco capaz de deter a Covid-19 e seus trágicos efeitos, e por mais paradoxal que pareça, desaconselhando à vacinação.

Quem o respaldava a frente de tão delicada função é uma incógnita a ser identificada, embora restem poucas dúvidas que sua atuação atendia a comandos de natureza política, ao tempo em que dava as costas à própria ciência médica. Sua teimosa em defender o chamado tratamento precoce, via fármacos, já desacreditados em todo o mundo, não foi capaz de fazê-lo retroagir um milímetro sequer.

Não todas as vítimas, entre os mais de 625.000 brasileiros que foram à óbito por causa da Covid-19, mas a grande maioria delas não haviam se vacinado, embora tenham feito uso sistemático da cloroquina e por orientação do já referido secretário e de seus assessores.

Como a Covid-19 ainda remanesce, embora 70% dos brasileiros já tenham se vacinado, o número de contaminados e de mortes por Covid-19  caírem sobremaneira, da média de mortes diária de 2.500 para pouco menos de 200, e tudo nos fazia a crer que estávamos a caminho de sua erradicação. Mas não. A variante ômicron, embora menos letal revelou-se mais contagiosa e o número de contaminados e de mortes voltou a crescer, a ponto de está ameaçando as nossas estruturas hospitalares, muitas delas, já superlotadas, e não por coincidência, ocupadas por pacientes que não haviam se vacinado.

Ainda bem que a vacinação das crianças já teve início e atenderá um universo de 20% da nossa população e, portanto, estamos nos aproximando da chamada imunização do rebanho, desta feita, de forma responsável. Lamento a morte de qualquer pessoa, inclusive daqueles que optaram pelo suicídio, ou seja, que seguiram a orientação do referido secretário.

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