TSE aprova fusão e permite criação do União Brasil: “Grande responsabilidade”, diz Bittar ao ContilNet

Nesta terça-feira (8), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade a fusão do Democratas (DEM) e do Partido Social Liberal (PSL) para a formação do União Brasil.

O pedido aprovado, que teve como relator o ministro Edson Fachin e o parecer favorável do Ministério Público Eleitoral (MPE), torna o grupo o partido com maior bancada na Câmara e representa a união de dois caciques políticos: Luciano Bivar, do PSL, e ACM Neto, do DEM.

O novo partido terá também a maior parte dos fundos partidário e eleitoral, além do tempo de propaganda eleitoral na TV e rádio.

A conquista faz com que o União Brasil seja cortejado por alguns presidenciáveis, como o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro, que tem uma  forte ligação com as lideranças da sigla.

No Acre, o superpartido será dirigido pelo senador Marcio Bittar, que disse à reportagem do ContilNet que assume a missão com muita humildade.

“Existe um processo burocrático [de procedimentos legais para a atuação como União Brasil, de fato e direito], mas no nosso caso [a executiva no Acre], tudo dentro dos conformes. Assumo o controle do partido com muita humildade, ouvindo todos e sendo o porta-voz da sigla no Acre”, comentou.

A relação positiva do relator do orçamento com o deputado Alan Rick, representante do DEM, beneficia o projeto. “Vamos seguir trabalhando em sintonia, não necessariamente concordando com a maioria, mas construindo consenso. Eu e Alan, até então presidentes dos antigos partidos [PSL e DEM] que deram origem ao União Brasil, nos damos muito bem. Eu não esperava [ser o dirigente do partido no Acre]. Já dirigi o PPS, pequeno à época. Junto de grandes nomes, fizemos dessa sigla a mais valorosa que fazia oposição. Fizemos um trabalho lindo, tínhamos uma sede maravilhosa, amávamos aquele lugar. Envolvia muita dedicação. Tudo isso sem um real de fundo partidário”, continuou.

Marcio acredita que o trabalho será fácil a partir de agora. “Agora, dirijo o maior partido do Acre. Uma grande responsabilidade, mas um trabalho que acredito que será fácil. Se eu montava chapa sem recursos, imagina à frente do União Brasil?”, finalizou.

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