Sebrae no Acre realiza missão técnica para Serra do Divisor

Na região mais oeste do Estado do Acre, extremidade situada na divisa do Brasil com o Peru, encontra-se a Serra do Divisor, local que abriga uma das maiores biodiversidades do planeta e seguramente a mais preservada da Amazônia brasileira.

O Sebrae no Acre em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo (SEET), o Banco da Amazonia, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), a Marinha Brasileira e o Exército Brasileiro, visando estes potenciais turísticos para as comunidades, realizaram missão técnica no período de 3 a 5 de março para conhecer o local e ouvir dos moradores as suas necessidades.

O diretor técnico do Sebrae no Acre, Lauro Santos, entende que sem a união de grandes parceiros as ações para desenvolvimento local ficam fragilizadas. “Fiz questão de trazer o superintendente do Banco da Amazônia, José Luiz Cordeiro, para que ele visse de perto a realidade e o grande potencial de investimento. Essa região é de beleza ímpar e que encanta a quem chega. Os moradores só precisam de incentivo e condições para melhorar a estrutura das pousadas e dos locais de visitação. Nós do Sebrae estamos investindo em articulações como essa, capacitações, consultorias e ações de sustentabilidade e inovação”, disse.

Dentro das ações, foram realizadas duas palestras para a comunidade, no sábado (5). A primeira, ministrada pelo diretor técnico do Sebrae, Lauro Santos, que falou sobre o projeto de Turismo de Base Comunitária, e a segunda palestra foi sobre a Segurança Fluvial e das Embarcações, realizada pelo capitão tenente da Marinha, Fabiano Reis.

Agimiro Magalhães, que hoje é proprietário da pousada do Miro, começou a trabalhar com turismo como guia de pesquisadores. “Os pesquisadores vinham e ficavam na minha casa que é pequena, e aí surgiu a ideia de aumentar e fazer uma pousada e o Sebrae está sempre comigo, me ajudando e trazendo as instituições para melhorar o local”, relatou.

O parque, que leva o mesmo nome, criado em 16 de junho de 1989, tem uma área de mais de 837 mil hectares, é gerido pelo ICMBio e abriga comunidades indígenas e ribeirinhas que começam a despertar para os potenciais turísticos de base comunitária.

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