Vivendo o dilema entre apoiar o pré-candidato Lula (PT) e alçar Simone Tebet à presidência, ao melhor estilo ‘casar ou comprar uma bicicleta’, o MDB está dividido. Tebet, que é senadora pelo MS, disse na quarta-feira (13) ter o apoio de 14 diretórios estaduais – o Acre é um deles.
O objetivo de Simone é ser a líder de uma chapa de centro e reunir em torno de si os candidatos que não ameaçam nem de longe chegar perto da polarizada disputa Lula-Bolsonaro. Quer ser a terceira via, tecla tão batida pelos demais presidenciáveis, e para isso tem conversas com os rejeitados Michel Temer e João Dória.
Com uma frente União Brasil/MDB/PSDB/Cidadania formada, um nome deveria sair daqui para as urnas até 18 de maio. Simone pode disputar com Luciano Bivar, do União Brasil. No Acre, qualquer um dos três caminhos – se Lula, se Tebet ou se outra candidatura da aliança – mexe, de alguma forma, no tabuleiro. Por enquanto, para alguns, o que resta é: um olho na pré-candidatura, outro em Brasília.
Lula
O mais engraçado é que, no começo da semana, senadores do MDB se reuniram em um farto jantar com Lula. Esse é o MDB. “Não estamos fazendo um jantar para boicotar em absoluto a candidatura da senadora Simone. Não tem nenhuma traição”. Do senador Eunício Oliveira (MDB-CE), o anfitrião da noite, antes do jantar.
Sinjac
O Sindicato do Jornalistas do Acre aprovou o valor do novo piso salarial da categoria a ser levado para discussão com empresas de comunicação. Aprovou também a comissão que trata do Campeonato da Imprensa, aprovou representação nos municípios e aprovou anistia aos membros que estavam com algum tipo de pendência com o sindicato. Assembleia produtiva.
Sinjac²
Para a próxima, estão em pauta: comissão que vai trabalhar nos preparativos do Prêmio Sinjac de Jornalismo que acontecerá em dezembro e, durante a próxima semana, o presidente Luiz Cordeiro me contou que busca junto à prefeitura uma área que deve receber a nova sede do sindicato.
Podemos
Ney Amorim foi registrado em conversas com o pré-candidato ao Governo Jenilson Leite (PSB). O deputado Fagner Calegário não brincou quando disse que o partido poderia conversar ‘até com o PT’. Calegário, aliás, estava lá.
Whendy Lima
O deputado Whendy Lima está de volta aos trabalhos. Participou de sessão na Aleac, na quarta-feira (13). “Foi Deus. Foi milagre”. Bem-vindo de volta.
Dois bilhões
Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro compartilhou um material com os recursos destinados aos estados na pandemia. No Acre, consta uma bagatela de quase R$ 2 bilhões. Os dados também estão disponíveis no site oficial do Governo Federal.
João Correia
Essa questão envolvendo o ex-deputado João Correia, que supostamente associou o uso de ayahuasca a drogas, reflete uma opinião que – infelizmente – é maioria. E isso é histórico. Existe uma grande fatia, num contexto religioso, que diz o que é certo e o que é errado. Se nos foi, de alguma forma, imposto esse pensamento, precisamos discutir o assunto para além das notas de repúdio – às quais não desmereço.
João Correia²
E não dá para simplesmente falar: “O Google tá aí, estão desinformados porque querem”. Não, não dá. A web que educa é a mesma que propaga informações falsas e factoides. Se o ex-deputado fosse o único a pensar dessa forma, ok. Mas não é, e nós sabemos disso. No mais, meu respeito e solidariedade às religiões que usam ayahuasca – e seus adeptos.
Gladson e Mailza
Gladson Cameli fez questão de divulgar em todos os canais imaginados um encontro com a senadora Mailza Gomes, manda-chuva do Progressistas. Dentre as falas, um tom de ‘estamos unidos e pensando no Acre, que é o nosso foco’. Mensagem subliminar?
PSD
Existe um silêncio ensurdecedor vindo do diretório do PSD. Na minha infância, quando alguma criança ficava em silêncio, a mãe tinha certeza que algo estava aprontando.
PSD²
Perguntei a um amigo ligado ao partido o motivo desse silêncio todo – e porque ele não me contava as novidades vindas dali. “Calma. Terão muitas”, me respondeu aos risos.