O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa, fez uma reflexão durante seu discurso na sessão desta quarta-feira (6), do cenário eleitoral do Acre, afirmando que não há nada definido e podem haver muitas mudanças até as convenções; muitos deles no plano nacional, com impacto direto no Acre. Para ele, o fim da janela partidária, no dia 2 de abril, não definiu o cenário.
“Haverão mudanças. A terceira via está mais imprensada que dançarino em forró em final de noite de festa no seringal. Na luta pela sobrevivência, haverá repercussão direta nas disputas estaduais. Quem achou que o dia 2 seria o dia mágico, terá que aguardar um pouco mais. Com relação a sucessão estadual, não existe nada sólido”, disse o parlamentar, pontuando que “a construção das chapas majoritárias está em curso”.
Para Edvaldo, houve muitas promessas durante as negociações. “O que nós observamos foi um verdadeiro mercado de busca a laço e também de promessas financeiras a lideranças para fortalecer as chamadas chapas. O problema é o depois, porque existe neste mundo eleitoral uma crença, que é a crença do candidato. O candidato acredita piamente que vai se eleger. O problema da crença é quando extrapola o limite da crença. Tem muita gente que acredita nas falsas promessas. O cara promete uma mercadoria, acabou a filiação a gente vai descobrir as brigas, fulano querendo furar o olho do beltrano. É impressionante que macacos velhos ainda acreditem nisso”.
Por fim, Edvaldo Magalhães mencionou que “a tentativa de aliança entre a União Brasil, o MDB e o PSDB nacional, certamente terá repercussão local, alterando comando de partidos, até”.