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Há mais de cinco décadas, Procissão do Cristo Morto é tradição para comunidade católica em Rio Branco

Por MARIA FERNANDA ARIVAL, PARA CONTILNET

Católicos pelas ruas de Rio Branco. Foto: Diocese de Rio Branco

Há mais de 50 anos, milhares de fiéis se reúnem entre cantos e rezas em uma caminhada que representa as 15 paradas da Via Sacra, trajeto feito por Jesus Cristo no dia de sua morte, conhecida como Procissão do Cristo Morto, realizada na Sexta-feira Santa, como tradição da Igreja Católica, em Rio Branco.

De acordo com o reitor da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, o padre Manoel Costa, a procissão é tão antiga quanto à capital e reúne mais de 30 mil pessoas todos os anos.

“Em todos os anos, a representação da Via Sacra, conhecida como Procissão do Cristo Morto, reúne mais de 30 mil pessoas em caminhada, sendo uma manifestação tão popular que mesmo quem não pratica ativamente o catolicismo, participa da Procissão”, conta Manoel.

Há alguns anos, a solenidade foi enriquecida com a participação de casais das paróquias rio-branquenses, que auxiliam colocando seus carros sintonizados na Rádio Difusora Acreana, que transmite ao vivo toda a narração da Via Sacra, ao longo do trajeto, em pontos estratégicos, além da venda de água mineral para os fiéis.

Encenação da Paixão de Cristo

Por muitos anos a Procissão do Cristo Morto era encerrada com a bênção final no estacionamento da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, onde reunia todos os fiéis. Há, aproximadamente, 10 anos, o grupo de teatro Totus Tuus fez a primeira encenação da Paixão de Cristo em frente ao Palácio Rio Branco ao final da procissão, o que se tornou tradição para os participantes.

A partir da primeira encenação, a bênção final passou a ser feita em frente ao Palácio, seguindo desta maneira até a última procissão, em 2019.

Pandemia de Covid-19

Em decorrência da pandemia de coronavírus, a procissão não aconteceu nos anos de 2020, 2021 e também não será realizada em 2022. De acordo com padre Jairo Coelho, a decisão precisou ser tomada com antecedência e a Diocese de Rio Branco optou por não realizar, por medidas de segurança e precaução.

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