O pré-candidato ao Governo do Acre, deputado Jenilson Leite (PSB), visitou o Mercado Elias Mansour, no Centro de Rio Branco, na manhã deste sábado (9), onde tomou café da manhã e visitou os comerciantes do local e do entorno, próximo ao Terminal Urbano e no Aquiri Shopping. A maioria dos vendedores alí é produtor, que planta e vende seus produtos fresquinhos para os consumidores, aliás, mercado aos fins de semana é sempre igual: gente indo e vindo comprando os produtos orgânicos com qualidade e preço atrativo.
Acompanhado dos pré-candidatos a deputado estadual, vereador Adailton Cruz, Rosineia Frota, Adalicio Júnior, Riderson Rocha, Augusto Henrique e Gelmires Lima, além do professor Jackson, outros apoiadores e lideranças do PSB, Jenilson aproveitou para prestar contas do que fez ao longo dos últimos sete anos em que está a serviço do povo na Assembleia Legislativa. O pré-candidato entregou ainda a Carta ao Povo Acreano, documento lançado com objetivo de se comunicar com as acreanos sobre seus sonhos e projetos para o estado.
Em fase de construção do seu plano de Governo, Jenilson ouviu os produtores que relataram algumas dificuldades como o escoamento para suas produções. Ramais sem manutenções são os principais desafios para quem produz no Acre. “Essa é uma das maiores reclamações e um dos principais problemas para nossos pequenos produtores, que se dedicam no plantar, nos cuidados com suas produções e muitas vezes veem tudo se perder sem conseguir tirar de sua propriedade e trazer para a cidade para vender. É aí que o poder público precisa atuar fortemente, além de incentivos para que esses produtores possam plantar suas coisinhas, criar uma galinha, para abater, vender os ovos e garantir o sustento de sua família, pagar os estudos dos filhos, ter uma vida digna. Não falta vontade de trabalhar no acreano, o que falta muitas vezes é condição para isso”, ponderou Leite.
Outra reclamação dos comerciantes que atuam ali, são os altos impostos que precisam pagar. Há quinze anos o Cleudo Silva tira seu sustento do comércio. Ele tem uma pequena loja no Mercado Elias Mansour onde vende gel de massagem e outros produtos, ao receber Jenilson ele mostrou uma nota de imposto para pagar no valor de R$ 9 mil e falou da preocupação para manter seu negócio.
“O imposto está aqui e eu tenho 15 dias para pagar, não importa se eu estou vendendo ou não, eu tenho que pagar e eu não tenho se quer a possibilidade de pagar parcelado esse valor, eu tenho que deixar atrasar, arcar com jurus altíssimo para poder dividir em pelo menos 16 parcelas e torcer para conseguir pagá-las”, disse.
Silva pediu que, caso seja eleito, Jenilson reveja essas cobranças que pesam para o pequeno empresário. “Se eu não pagar, eu não recebo as próximas mercadorias, pois a transportadora tranca, porque ela pode ter que pagar esse imposto, caso eu não pague”, explicou.
Como pré-candidato ao Governo, Jenilson se comprometeu a debater essas questões junto aos comerciantes. “É uma situação que precisa ser debatida e eu vou quero ouvir os comerciantes, empresários. Sabemos que o Estado precisa arrecadar, mas o povo também precisa trabalhar para se sustentar e não só para pagar imposto. É preciso encontrar um meio termo. Quando o imposto é muito pesado, ele inibe a atividade produtiva e o comerciante perde e o Estado também perde, porque o empresário pode fechar a porta e deixar de gerar emprego”, destacou Jenilson.