Concurso público: dicas essenciais para o concurseiro iniciante

O artigo de hoje possui um intuito diferente! Normalmente trato de concursos específicos, mas hoje a ideia é trazer um rumo para aqueles que sequer sabem por onde começar, ou que estão com dificuldades em relação aos possíveis métodos de estudos, afinal, existem muitas opções (concurso público).

Tenho visto que há muita desinformação na área e por isso é essencial que você saiba o que está fazendo quando estuda. Não dá para simplesmente seguir tudo o que dizem por aí.

Possuo uma boa experiência em concursos e desde 2016 não apenas acompanho, mas também vivencio o dia a dia de um estudante e coleciono diversas aprovações e nomeações. Testei inúmeras formas de estudos e hoje me sinto apto a te auxiliar nessa jornada. Vamos lá?

Irei separar esse artigo por tópicos, para facilitar a compreensão. Acompanhe a seguir:

1) O TEMPO NECESSÁRIO DE ESTUDOS ATÉ A APROVAÇÃO

Normalmente, a primeira pergunta que uma pessoa que inicia seus estudos para concurso é: quanto tempo vou precisar estudar para ser aprovado em concurso público?

A resposta para essa pergunta não é simples. Muitas variáveis devem ser levadas em conta, mas a principal delas é o nível do certame.

Em regra, quanto menos atrativo for o concurso público, mais fácil será a aprovação (normalmente a remuneração é o principal atrativo). Por exemplo, em concursos para secretarias estaduais, distritais e municipais ou até mesmo para técnico judiciário de tribunal, é possível alcançar uma aprovação a curto prazo (até 6 meses).

Já para cargos mais almejados em órgãos como câmara dos deputados, senado, TCU, entre outros, acaba sendo necessário um tempo maior (acima de 1 ano). No entanto, não se trata de uma ciência exata. Há pessoas que conseguem se adaptar rapidamente à rotina de concurseiro e conquistam aprovações em tempo recorde, portanto, o mais importante é que você tenha um caminho bem definido a ser percorrido.

Além disso, a quantidade de meses ou anos de estudos não pode ser analisada isoladamente. É importante analisar quantas horas por dia a pessoa dedica aos estudos e principalmente a qualidade desse tempo dedicado. Quando estudei para as carreiras de nível médio, um tempo de 3 a 4 horas diárias foi suficiente (inclusive descansando aos domingos), mas para esses cargos mais almejados, que citei acima, é necessária uma dedicação maior, principalmente se o edital já tiver sido publicado.

2) ESTUDAR POR PDF OU VÍDEOAULA?

Essa é outra pergunta recorrente, inclusive por parte de concurseiros com maior bagagem, mas que ainda se sentem perdidos.

Eu sou um total defensor do uso de PDFs, no entanto, entendo que algumas pessoas possuem grandes dificuldades em utilizá-los, por isso é necessário que seja feita a análise da realidade de cada pessoa.

Em geral, estudar por vídeos toma mais tempo, portanto, é algo mais indicado apenas para aqueles que possuem muitas horas diárias disponíveis ou que estão com muita dificuldade em determinado assunto. Estudar por PDFs costuma ser muito vantajoso, pois permite que o aluno tenha contato com um número muito maior de informações em um curto espaço de tempo. Porém, é importante que seja montado um esquema eficiente de revisões, seja no estudo por PDFs, seja no estudo por vídeoaulas, para que o cérebro perceba que aquelas informações são importantes e não caiam no esquecimento.

3) DEVO MONTAR RESUMOS?

Tudo irá depender do nível de absorção da matéria. Algo que costumo fazer é utilizar resumos nas matérias que são mais fáceis e em que possuo mais facilidade, mas sempre preenchendo lacunas através de exercícios e atualizações. Já naquelas matérias mais complicadas, busco sempre estar lendo as aulas completas, principalmente se houver chance de cobrança em prova discursiva, já que é necessário um aprofundamento muito maior.

De todo modo, o mais importante é que você faça testes e descubra o que funciona melhor para você. Há pessoas que dizem que só aprendem fazendo resumos, portanto, se você for uma dessas pessoas, pode continuar fazendo dessa forma. O grande problema é que se a banca decidir cobrar a matéria de forma mais aprofundada (mesmo que na prova objetiva), você poderá deixar escapar pontos preciosos. A técnica de resumos costuma funcionar para concursos considerados mais fáceis, mas para aqueles mais difíceis, pode não ser a melhor opção.

4) COMO FAZER EXERCÍCIOS?

De uma coisa não tenho dúvida: a resolução de questões é o ponto-chave para a sua aprovação em concurso público, porém, muitas pessoas se confundem e acham que apenas isso já é suficiente, mas não é bem assim.

Antes de partir para a resolução de questões, é necessário que você tenha ao menos uma base acerca da matéria. Os exercícios são uma excelente ferramenta de revisão e servem para que você compreenda melhor a forma de cobrança. O ideal é que você resolva questões apenas da banca escolhida para o seu concurso, pois cada uma possui suas peculiaridades (se ainda não houver sido escolhida, utilize como base a do concurso anterior).

Para passar em um concurso público você não precisa ser um especialista nas matérias cobradas, mas sim um ESPECIALISTA EM RESOLUÇÃO DE QUESTÕES.

Outra pergunta comum é: por onde resolver questões?

Eu recomendo que você utilize principalmente a plataforma do QCONCURSOS e leia os comentários das questões para entender o que errou e pegar dicas dos demais alunos. Também é importante resolver as questões que os próprios professores colocam nas aulas.

5) COMO REALIZAR REVISÕES?

Esse é um dos principais questionamentos daqueles que se preparam para concurso público. Já testei diversos métodos e percebi que não há muito segredo. O mais importante é que você sempre reserve um tempo diário para as revisões, afinal, de nada adianta avançar no conteúdo e esquecer de tudo o que já estudou.

É interessante que essas revisões sejam realizadas de modos variados. O principal meio costuma ser as questões, mas saiba utilizá-las adequadamente, afinal, até mesmo quando você acerta uma questão pode ter algumas dúvidas, então é importante analisar alguns aspectos de forma aprofundada, para que não haja risco de errar na hora da prova.

Entre os métodos que testei, o que mais funcionou foi o de realizar revisões 24 horas após estudar o conteúdo, 7 dias após e 30 dias após. Com isso, costuma haver uma consolidação muito boa da matéria, mas em alguns assuntos você pode acabar tendo dificuldade, então se for necessário diminua o espaço das revisões desses assuntos peculiares, para que não caiam no esquecimento.

Chegamos ao fim de mais um artigo. Espero que essas dicas sejam úteis para nortear a sua preparação e que em breve você esteja na lista de aprovados do concurso público que almeja.

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