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Sesacre pede que pessoas não maltratem macacos, após identificação de 1º caso suspeito da varíola

Por EVERTON DAMASCENO, DO CONTILNET

Macaco Aranha/Foto: Reprodução

Foi um consenso da comunidade científica no Brasil, a nova denominação da varíola transmitida por animais como monkaypox. O nome popular associava a doença aos macacos e de acordo com o chefe do departamento de Vigilância em Saúde do Acre, Gabriel Mesquista, esses animais não são responsáveis pela transmissão direta, não são reservatórios da doença e não devem ser maltratados ou mortos.

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“É uma doença de transmissão muito baixa e é necessário um contato muito próximo com a pessoa infectada, um toque na pele diretamente com as secreções dos ferimentos ou secreções orais”, lembrou Gabriel.

Gabriel Mesquita enfatizou que os macacos não devem ser estigmatizados. “Os animais não devem sofrer. O nome varíola dos macacos ficou conhecido popularmente, mas não é correto. O vírus foi detectado inicialmente em macacos que foram exportados da África para a Dinamarca e a doença foi verificada e identificada neles como um poxvírus. Porém, se sabe que não são somente macacos que adquirem a doença”, explicou.

Os cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação com o vírus monkaypox estão relacionados à higiene, de acordo com Gabriel. “Evitar contato com pessoas de outros países onde a doença está havendo a circulação comunitária da doença. Se tiver contato, procure atendimento médico para que sejam feitas as coletas necessárias. O uso da máscara ajuda bastante”, finalizou.

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