A Polícia Civil de Sena Madureira continua investigando a morte do funcionário da Semsur João Delmiro Batista, 24 anos de idade. Até o presente momento, um monitorado acusado de participação no homicídio se encontra preso.
No mesmo dia do homicídio, a polícia prendeu Josué Almeida da Silva que já tem outras passagens pela justiça e estava fora do presídio de Sena usando tornozeleira eletrônica. Após analisar todas as provas levantadas, o juiz de direito da comarca de Sena Madureira, Fábio Farias, converteu sua prisão em flagrante em prisão preventiva. Com isso, o homem regressou para o regime fechado e aguarda decisão judicial.
“No contexto, a segregação cautelar do autuado se faz necessária para garantia da ordem pública, visto que, além da gravidade concreta da conduta a ele imputada (homicídio praticado, em tese, em concurso de agentes e motivado por disputa de territórios entre facções), verifica-se que já ostenta condenação criminal e, no momento, ainda se encontra cumprindo pena sob monitoramento eletrônico. Não bastasse isso, possui registros decorrentes da prática de atos infracionais, o que revela risco concreto à garantia da ordem pública”, diz trecho da decisão do juiz Fábio Farias.
A polícia tenta identificar e prender os demais envolvidos e não divulga mais detalhes, por enquanto, para não atrapalhar no andamento dos trabalhos.
VEJA TAMBÉM: URGENTE: SERVIDOR DA SEMSUR DE SENA MADUREIRA É MORTO A TIROS NO SEGUNDO DISTRITO
A morte de João Delmiro Batista ocorreu na manhã da última quinta-feira (21). As circunstâncias apontam para um crime premeditado. “O homicídio foi registrado por volta de 7:30 horas. Cinco indivíduos de posse de armas de fogo saíram de dentro do matagal e exigiram que a equipe da Semsur desembarcasse do veículo. Os trabalhadores foram jogados ao chão e, em seguida, separados da vítima. João recebeu pelo menos treze disparos de arma de fogo”, destacou a tenente Ivanise Pontes.
João Delmiro era filho da dona Raimunda Muniz, uma das moradoras mais conhecidas do Segundo Distrito de Sena Madureira. Até hoje, a família ainda está sem entender o que motivou a morte do rapaz, visto que, há vários meses ele tinha gravado um vídeo se desligando de uma facção criminosa.