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Delegado morto no Rio era apaixonado pelo Acre, revelam amigos

Por TIÃO MAIA, PARA O CONTILNET

O delegado de Polícia Civil aposentado Adrialvaro Jorge do Nascimento, que será sepultado nesta quinta-feira (1), em Niterói, no Rio de Janeiro, onde morreu após uma parada cardíaca, era um homem apaixonado pelo Acre. Aqui chegou em 1984, como agente da Polícia Federal, instituição na qual permaneceu até se formar em Direito pela Universidade Federal do Acre (Ufac).

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Durante o período de 1990 a 1994, foi advogado militante no Acre e, em seguida, passou em concurso para delegado de Polícia Civil do Acre, onde atuou até aposentar-se, em 2010. Ao se aposentar, voltou a morar no Rio de Janeiro mas não perdeu contato com a legião de amigos que fez no Estado e tinha orgulho em dizer que a filha, Ana Carolina, nascida em Rio Branco, era uma legítima acreana.

O filho mais velho do delegado com sua companheira Rosângela, com quem era casado fazia 45 anos, o advogado Álvaro Jorge, nascido no Rio em 1978, foi o único membro da família a permanecer no Acre com a partida de volta ao Rio. “Eu dizia a ele: o senhor me deixou aqui e ele dizia que o Acre era maravilhoso. Se tivesse mar, seria o paraíso”, contou o filho, que está no Rio acompanhando o velório. 

Adrialvaro Jorge do Nascimento estava prestes a completar 69 anos de idade. Ele se internou num hospital de Niterói no último domingo, 28 de agosto, para investigar dores no quadril, a fim de se submeter a uma cirurgia. Em seguida, começaram a aparecer complicações infecciosas e em seguida veio a parada cardíaca, o que surpreendeu até mesmo os médicos, já que o delegado era um atleta razoável, jogava futebol e estava sempre em atividades físicas.

O advogado Francisco Ivo Araújo, amigo do falecido desde que ele chegou ao Acre, estava se preparando para agora em setembro visitá-lo no Rio. “Eu devia isso a ele e ele vivia me cobrando. Estava me preparando para a viagem quando veio a notícia de sua morte. Perdemos um grande amigo, um sujeito maravilhoso, que, apesar da atividade de policial, por onde passou só soube fazer amigos”, afirmou.

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