Vice de Bittar defende atuação de psicólogos, assistentes sociais e dentistas em escolas e postos de saúde

Trabalhadora da Saúde há duas décadas, a médica e candidata a vice governadora, Geórgia Michelletti, que encabeça a coligação do União Brasil ao lado de Márcio Bittar, defende um projeto essencial à população: a atuação de psicólogos, assistentes sociais e dentistas nas escolas públicas do Estado e unidades básicas de Saúde dos municípios. A proposta visa facilitar o acesso dos serviços aos estudantes nas redes de ensino e, consequentemente, aos moradores de milhares de comunidades.

A profissional, que também já atuou por diversos anos na Rede Municipal de Saúde de diversos municípios acreanos, afirma que o princípio de oferta dos profissionais em unidades de ensino e postos já é previsto por lei. Entretanto, de acordo com ela, não há o cumprimento do dispositivo. “Já era para existir essas equipes multidisciplinares nas unidades básicas, é preciso de uma equipe em cada local. Dentistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e psicólogos estão concentrados nas Urap’s”, diz.

Geórgia alerta que é preciso descentralizar o acesso a esses profissionais e também disponibilizá-los aos alunos de Ensino Fundamental e Médio, além dos postos tanto em Rio Branco como nas cidades do interior. “Termos somente um profissional para uma grande quantidade de postos não resolve o problema. A gente necessita desses profissionais, principalmente no pós-Covid, na ponta do sistema, junto à população. A demanda nessas áreas aumentou muito durante a pandemia e segue crescendo”.

Segundo a candidata a vice-governadora, em uma eventual gestão, o trabalho de alocação de psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e dentistas será feito a partir da contratação de novos servidores ao quadro do Estado e trabalho desenvolvido em conjunto com todos os 22 municípios por meio de parcerias. “Junto com as prefeituras, a gente consegue fazer as contratações necessárias e montar as equipes para atuarem bem próximas da população e humanizar de verdade a nossa Saúde”.

A médica fala que essa é uma medida essencial para desafogar a alta demanda nos hospitais destinados para urgência e emergência, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). “Isso fará com que tenhamos menos filas e mais agilidade na oferta de atendimento à população, por isso quero que essa implementação seja concreta. Precisamos diminuir os gargalos que afetam a boa qualidade dos serviços de saúde para a nossa população, que ano após ano sofre pelos descasos”, finaliza ela.

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