“Recebemos dados confusos, que não batem, que estão incompletos… O atual governo nem consegue nos dizer quantas vacinas estão para vencer em breve”, relata o médico Arthur Chioro, coordenador do GT e ex-ministro da Saúde.
“E isso chega até a inviabilizar algumas das ações que precisam ser tomadas”, complementa.
O chamado “apagão” também é mencionado em relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) compartilhados com a equipe de transição, que mencionam até um possível “cenário insustentável” para o Sistema Único de Saúde (SUS).
O Ministério da Saúde nega essas alegações e diz ter todos os dados disponíveis.
Mas o que a possível ausência desses indicadores pode significar na prática para o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)? E como isso pode afetar as políticas públicas em saúde no curto e no médio prazo?
A BBC News Brasil ouviu especialistas para entender o cenário da saúde de 2023 e os principais entraves para as políticas públicas de prevenção e o tratamento de doenças entre os brasileiros.
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