Voltou
O programa “Mais Médicos”, criado no governo Dilma Rousseff e substituído pelo programa “Médicos pelo Brasil” no governo Bolsonaro, está de volta. Quem garantiu o retorno do programa foi o novo secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes.
Vai unificar
De acordo com Fernandes, em entrevista ao Portal G1 nesta quinta (5), ele pretende unificar os dois programas para garantir médicos em todos os municípios do país. Com o retorno do Mais Médicos, médicos brasileiros formados no exterior serão prioridade na ordem de contratação. As vagas que sobrarem serão abertas para médicos estrangeiros.
Empolgação
Quem recebeu a notícia da volta do Mais Médicos com empolgação foi o deputado federal e senador eleito, Alan Rick (UB). O deputado tem pautado parte de sua atuação na Câmara Federal nos dois mandatos na luta para que os médicos brasileiros formados no exterior possam atuar no país, sobretudo os acreanos que estudaram na Bolívia.
Comemorou
Nas redes sociais, o senador eleito comemorou. “O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, sinaliza que o Programa Mais Médicos será retomado imediatamente, conforme determina a lei. É com alegria e grande expectativa que recebemos essa sinalização, porque a luta pelos médicos brasileiros formados no exterior sempre foi uma das principais bandeiras do nosso mandato. Estamos de olho e sempre apoiaremos todas as ações em favor do Brasil”, escreveu.
Crítica
À coluna, Alan foi ainda mais enfático. Se mostrou não só a favor da volta do programa Mais Médicos, como também foi crítico ao Médicos pelo Brasil. “Avalio de forma extremamente positiva, é uma luta nossa que o Mais Médicos fosse retomado. Sempre fui contra o Médicos pelo Brasil porque ele não resolve o problema da ausência de médicos nos municípios mais pobres, mais distantes do Brasil, como no caso do Acre, em que 20 dos nossos 22 municípios têm enorme ausência de provimento médico de atenção básica”, argumentou.
Oposição
Aliado do ex-presidente Bolsonaro (PL) e já declarado opositor de Lula (PT) no Senado, Rick demonstra com essa atitude que não pretende fazer oposição cega ao Governo Federal na Casa Alta do Congresso Nacional. Como disse em outra oportunidade a este colunista, fará uma “oposição responsável”. Ganha o povo acreano.
Tomou posse
Como dito em primeira mão e com exclusividade aqui na coluna Pimenta no Reino de ontem, Gemil Júnior (UB) virou deputado estadual de fato e de direito nesta quinta (5). O agora deputado estadual assumiu a vaga no lugar de Luis Tchê (PDT), que foi para o primeiro escalão do governo Gladson. A cerimônia de posse ocorreu hoje na Aleac. Vale lembrar que Gemil é também 1º suplente do senador eleito Alan Rick.
Sigilos
Perto de finalizar apenas o 4º dia útil de Governo Lula, e nada gera mais expectativas nos fofoqueiros e fofoqueiras de plantão que a promessa de campanha do petista de quebrar os sigilos impostos durante o Governo Bolsonaro. Fiquei sabendo que em Brasília já tá rolando até bolão pra saber quem “cai” primeiro.
Lista
A colunista de política do G1 e da GloboNews, Andréia Sadi, fez hoje uma lista extensa em seu blog sobre os casos de sigilo que estão na mira do novo governo. Segundo Sadi, os casos envolvem a Presidência, o Exército, a Aeronáutica, a Abin, PF, PRF e o Itamaraty.
Caneta
Outro assunto que tomou conta do noticiário político foi a caneta que Lula tomou posse. A CNN repercutiu o assunto durante todo o dia em seu canal de TV fechada. Lula diz que ganhou a caneta de apoiador em 1989, a rede de televisão diz que o modelo da caneta só foi lançado em 2022. Com um governo que estima e estimula o diálogo e a democracia, a polêmica da caneta é que há de maior ‘escândalo’ até agora.
