Diferente das cenas vistas no restante do país, onde bolsonaristas resistiram à ordem de desmonte dos acampamentos, a Polícia Militar do Acre informou que conversou com os manifestantes antidemocráticos, antes de realizar a prisão em frente do 4º Bis em Rio Branco.
Segundo o tenente-coronel, Kleison Albuquerque, os bolsonaristas foram aconselhados a deixar o acampamento de forma pacífica e voluntária. “Foi muito conversado, tivemos bastante paciência”.
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Entretanto, mesmo com o aconselhamento dos policiais, alguns manifestantes preferiram continuar no local e foram presos em flagrante. Questionado se houve desacato por parte dos bolsonaristas, o coronel disse que não houve resistência física. “No momento da conversa eu não percebi desacato”, disse.
O coronel disse ainda que o trabalho realizado pela Polícia Militar durante a prisão dos manifestantes antidemocráticos “não é fácil”.
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“A decisão é bem complexa para ser cumprida por parte da Polícia Militar. Mas, é o nosso trabalho, o nosso dever, e foi executado. Nós somos os encarregados do cumprimento da lei. Cabe a Polícia Militar cumprir a sua missão. Ela é dura, não é para todos”, disse.
Albuquerque finalizou falando que os bolsonaristas eram “vistos como cidadãos de bem”.
Assista a entrevista na íntegra: